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Guerra comercial teima em não abrandar. Wall Street fecha com perdas moderadas – Bolsa

Um passo à frente, dois passos atrás. A guerra comercial entre os Estados Unidos e os parceiros comerciais, sobretudo com o gigante rival asiático, parece estar num impasse e as bolsas norte-americanas não escaparam ao pessimismo. Wall Street acabou mais uma negociação no vermelho, depois de duas sessões consecutivas de subidas. 

O S&P 500 desvalorizou 0,17% para 5.396,63 pontos, o tecnológico Nasdaq Composite perdeu modestos 0,05% para 16.823,17 pontos e o industrial Dow Jones cedeu 0,38% para 40.368,96 pontos. 

As medidas sobre tarifas têm vivido um verdadeiro vai-e-vem, já que a Casa Branca estuda a imposição de algumas taxas, ao mesmo tempo que pensa em isentar certos produtos de tarifas. Na mira do Presidente dos EUA está, no entanto, o mesmo visado de sempre: a China. 

Esta terça-feira, Trump atirou a bola para Pequim, ao afirmar que deve ser a China a dar o pontapé de saída para negociações para um possível acordo entre os dois países. Isto depois de a China ter impedido as companhias aéreas nacionais de receberem aviões da Boeing, num sinal de que não irão ser os primeiros a ceder. Ora, com ambos os lados a dificultarem algum tipo de progresso para “tréguas”, a incerteza aumenta e os investidores parecem estar a perder o apetite por ativos de risco. 

“Aconselhamos os investidores a evitarem fazer suposições agressivas e rápidas sobre a forma como a evolução das tarifas acabará por se refletir na economia e nos lucros das empresas”, disse Anthony Saglimbene, da Ameriprise, citado pela Bloomberg. “Em vez disso, sugerimos que se preparem para uma série de possíveis resultados que incluem um lento crescimento da economia e dos lucros, assim como um cenário de crescimento lento a negativo”, acrescentou. 

A União Europeia também parece estar a perder a fé num acordo com o lado de lá do Atlântico. Os progressos foram poucos, e Bruxelas antecipa mesmo que a maioria das tarifas anunciadas por Trump, que se encontram atualmente “em pausa”, se mantenha.

Nem os resultados positivos da banca animaram os índices em Wall Street. O Bank of America subiu mais de 3% após ter divulgado lucros de 2024 acima das expectativas. O mesmo aconteceu com o Citigroup, que acabou por valorizar mais de 1,5%.

A Boeing cedeu 2,4% depois de a China ter ordenado às companhias aéreas para recusarem receber entregas da empresa americana.

Depois de a Casa Branca admitir impôr novas tarifas sobre a importação de produtos médico-farmacêuticos, as empresas do setor não escaparam. A Johnson & Johnson, por exemplo, perdeu 0,5%.



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