Guerra no Médio Oriente
Os dois homens, identificados como Elkana Bohbot e Yossef-Haïm Ohana, ambos raptados no festival de música Nova em outubro de 2023, falaram sobre os perigos que têm enfrentado desde o recomeço dos ataques israelitas na Faixa de Gaza.
HAMAS MILITARY WING
O braço armado do Hamas divulgou, esta segunda-feira, um vídeo de dois reféns israelitas raptados durante o ataque do movimento extremista palestiniano de 07 de outubro de 2023 ao sul de Israel.
O vídeo, com uma duração de pouco mais de três minutos e cuja data de gravação não pode ser verificada, mostra os dois reféns sentados, a conversar em hebraico com um dos reféns já libertados, solicitando-lhe que conte a sua experiência em cativeiro.
Os dois homens, identificados pela agência noticiosa francesa AFP como Elkana Bohbot e Yossef-Haïm Ohana, ambos raptados no festival de música Nova em outubro de 2023, falaram sobre os perigos que têm enfrentado desde o recomeço dos ataques israelitas na Faixa de Gaza na madrugada de terça-feira passada.
Elkana Bohbot e Yosef-Haim Ohana estão detidos na Faixa de Gaza há 535 dias.
Os meios de comunicação israelitas citaram os nomes dos dois homens, sem difundir o vídeo, considerado como uma “prova de vida” dos dois reféns.
Israel voltou a atacar Gaza
Israel rompeu o cessar-fogo em Gaza na terça-feira, 18 de março, e desde então os ataques israelitas já causaram mais de 600 mortos e mais de mil feridos.
Estes ataques interromperam uma trégua entre o grupo radical palestiniano Hamas e Israel iniciada em 19 de janeiro, ao fim de mais de 15 meses de ofensiva, e ocorrem num momento em que as partes não alcançam entendimento para avançar para as etapas seguintes do acordo de cessar-fogo.
O número de mortos na Faixa de Gaza desde o início da guerra, em outubro de 2023, superou no fim de semana os 50 mil, na sequência dos últimos bombardeamentos israelitas no enclave palestiniano, segundo dados fornecidos pelas autoridades locais.
Dos 251 reféns raptados em outubro de 2023, 58 ainda se encontram em cativeiro, dos quais pelo menos 34 foram declarados mortos pelo exército israelita.
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