Guerra no Médio Oriente
É um drama sem tréguas perante os olhos do mundo. Mais de 130 pessoas morreram em Gaza nas últimas 24 horas. O primeiro-ministro israelita permitiu a entrada de ajuda humanitária, mas afirma agora que o objetivo é controlar todo o território.
Israel prometeu e cumpriu: o exército entrou em força na Faixa de Gaza. Depois dos ataques aéreos no fim de semana, seguiram-se operações terrestres, tornando-se já a maior ofensiva desde março.
Netanyahu insiste no objetivo de derrotar o Hamas e resgatar reféns, mas esta segunda-feira acrescentou um novo propósito. O chefe do Governo israelita afirmou agora querer controlar toda a Faixa de Gaza.
Ajuda humanitária volta a entrar em Gaza
Depois de muita pressão internacional, Israel levantou temporariamente o bloqueio que já durava 11 semanas e que deixou a região à beira de uma crise humanitária. Centenas de camiões com ajuda humanitária esperaram nas fronteiras de Gaza. O exército israelita diz ter deixado entrar apenas cinco – uma gota no oceano como descreveu a Organização das Nações Unidas (ONU).
As operações terrestres decorreram no norte e sul da Faixa de Gaza. Bombardeamentos intensos atingiram o Hospital Nasser em Khan Younis. O exército israelita afirma estar a preparar um ataque sem precedentes à região e emitiu novas ordens de evacuação.
Negociações para cessar-fogo sem avanços
Num comunicado conjunto, Reino Unido, França e Canadá ameaçam com ações concretas contra o Estado de Israel se Netanyahu não parar a ofensiva e levantar o bloqueio.
Ao mesmo tempo, no Qatar, decorrem conversações para um possível cessar-fogo, mas até ao momento não há avanços.
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