A Max voltou a ser HBO Max.
Casa das produções da HBO, Warner Bros., Max Originals, DC ou A24 Films, a plataforma de streaming da Warner Bros. Discovery (WBD) mudou de nome esta quarta-feira, 9 de julho, para voltar a utilizar a marca HBO, consumando a decisão anunciada a 14 de maio.
Segundo os analistas, o ‘timing’ é estratégico: restaurar a marca HBO Max antes do anúncio das nomeações para os prémios Emmy a 15 de janeiro
Trata-se de um regresso ao nome original utilizado entre 2020 e 2023, quando a empresa decidiu abandonar o nome HBO — associado à televisão de qualidade com produções de sucesso como “A Guerra dos Tronos”, “Succession”, “The Last of Us” e “The White Lotus”, — para substituí-lo simplesmente por Max, o que vários fãs e observadores da indústria consideraram ser um erro estratégico.
Ao contrário da transição da HBO Max para a Max, não será necessário baixar novos aplicativos nem alterar a conta. Na versão para dispositivos móveis, no iOS e Android, bastará atualizar o aplicativo para refletir a mudança. Nos aplicativos das Smart TV, o processo pode variar, mas em em alguns casos só mudou o logotipo interno e externo, que inclui um esquema de cores preto e branco mais simples. Quando se entra, surge HBO Max no canto superior esquerdo.
Juntando alguns dos seus grandes trunfos da atual programação, a HBO Max também confirmou a mudança estava feita num trailer promocional.
VEJA O TRAILER.
A HBO lançou sua versão de streaming em 2020 e conquistou um espaço no mercado com ofertas que muitos telespectadores consideravam superiores às de outras plataformas, como Netflix e Disney+.
A 14 de maio, a WBD sublinhava em comunicado que o negócio de streaming registava um forte impulso, com uma rentabilidade a rondar os três mil milhões de dólares nos últimos dois anos e com um crescimento a nível global, com mais 22 milhões de subscritores nos últimos 12 meses.
A empresa traçava um caminho claro rumo aos mais de 150 milhões de subscritores até ao final de 2026.
“Este sucesso deve-se a uma mudança estratégica focada nos conteúdos que mais funcionam — como as produções da HBO, filmes recentes, série documentais, alguns formatos de reality TV, originais da Max e produções locais —, deixando para segundo plano géneros com menor impacto na aquisição ou retenção de utilizadores”, destacava a WBD.
“Esta evolução responde também às necessidades dos consumidores, que não pedem necessariamente mais conteúdos, mas conteúdos melhores. Com outras plataformas a satisfazerem a procura por volume, a WBD aposta na qualidade e em histórias distintas, área em que nenhuma marca tem sido tão consistente ao longo de mais de 50 anos quanto a HBO”, acrescentava o comunicado.
A Warner Bros. Discovery explicava, ainda, que o regresso da marca HBO ao nome da plataforma visava reforçar a “diferenciação e destacar o que os subscritores podem esperar do serviço”.
“O crescimento poderoso do nosso serviço de streaming global assenta na qualidade da nossa programação. Hoje, estamos a trazer de volta a marca HBO — sinónimo da mais alta qualidade nos media — para acelerar ainda mais esse crescimento nos próximos anos”, dizia no comunicado David Zaslav, presidente e CEO da Warner Bros. Discovery.
No mesmo dia, no palco do Madison Square Garden, durante o evento “Upfront” da WBD em Nova Iorque, Casey Bloys, presidente e CEO de Conteúdos da então HBO e Max, explicava à sua audiência surpreendida e que reagiu com humor a mais uma mudança, que “com o rumo que estamos a seguir e o forte dinamismo que sentimos, acreditamos que HBO Max representa melhor a nossa proposta atual para o consumidor. E transmite de forma clara a nossa promessa implícita: oferecer conteúdos reconhecidos como únicos e, como sempre dissemos na HBO, dignos de serem pagos”.
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