A Jaguar Land Rover é mais uma das muitas fabricantes de automóveis a tomar medidas drásticas perante a imposição de tarifas por parte dos EUA. A fabricante de modelos de luxo decidiu suspender as exportações durante este mês, pelo menos, para decidir como irá mitigar as taxas alfandegárias de 25% impostos por Donald Trump.
“Os EUA são um importante mercado para a Jaguar Land Rover. À medida que trabalhamos para dar resposta aos novos termos dos nossos parceiros de negócios, estamos a tomar medidas de curto prazo, incluindo uma pausa no envio de veículos em abril“, diz o porta-voz da marca ao Newsportu. A fabricante vai tentar encontrar uma estratégia de médio/longo prazo para os EUA.
Esta é mais uma marca a reagir às tarifas impostas por Donald Trump. Desde 3 de abril que todos os carros produzidos fora dos EUA passaram a pagar uma taxa de 25% para entrarem naquele mercado, o que tem levado várias empresas a anunciarem novas abordagens comerciais junto dos EUA.
Antes já a Mercedes-Benz tinha indicado que iria deixar de vender nos EUA os automóveis de gama mais baixa, considerando que com as tarifas ou as margens seriam esmagadas ou os preços seriam pouco competitivos.
A Nissan, por seu lado, vai “suspender as encomendas dos Infini QX50 e QX55”, que são produzidos no México para abastecer o mercado norte-americano. Já a produção do modelo Nissan Rogue “será mantida na fábrica de Smyrna, no Tennessee [EUA], de forma a manter produção nos Estados Unidos, isento dos novos direitos aduaneiros”.
A primeira marca a reagir foi a Ferrari, sendo que foi também a mais pragmática na resposta a Donald Trump. A marca de superdesportivos anunciou que os preços dos seus modelos nos EUA deverão subir até 10%, repercutindo parcialmente o peso das tarifas nos consumidores norte-americanos.
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