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José Luís Carneiro assume “linhas vermelhas” na lei da greve e na legislação laboral

O secretário-geral do PS disse hoje estar “do lado dos trabalhadores” na questão da lei da greve, assumindo que abandonar a chamada agenda do trabalho digno e desvalorizar a contratação coletiva são “linhas vermelhas” para o partido.

“Não podemos aceitar a precariedade como modo de vida para os nossos trabalhadores. Aquilo que foi apresentado por parte do Governo, agora vai ter a apreciação dos sindicatos. O Partido Socialista quando olhou para as propostas que apareceram, nomeadamente deitar por terra a agenda para o trabalho digno e procurar desvalorizar a contratação coletiva, são linhas vermelhas que o PS não pode aceitar”, frisou José Luís Carneiro.

Em Vila Nova de Famalicão, distrito de Braga, à margem da apresentação das listas autárquicas locais, Carneiro foi também questionado pelos jornalistas sobre se não considera que o Chega, no plano negocial, não estará à frente do PS, uma vez que já convergiu com o Governo noutras questões, como no IRS e na imigração.

“Neste caso, é estar atrás. Porque estar à frente não significa defender o interesse do país nem o interesse dos trabalhadores. Há que saber em que é que se está à frente. Nós estaremos à frente na defesa dos trabalhadores, na valorização dos rendimentos, na valorização dos salários, e numa economia que cresça, que crie riqueza e que promova a justiça social”, defendeu o secretário-geral do PS.

Na sexta-feira, o líder do Chega manifestou-se disponível para um “consenso alargado” com PSD, IL e CDS para alterar a lei da greve, defendendo que é preciso equilibrar o direito à greve com a garantia de funcionamento dos serviços públicos.

“Nós gostaríamos de, antes de se mexer na lei [da greve], criar um consenso o mais alargado possível sobre os tópicos e os pontos em que é preciso mexer na lei”, afirmou André Ventura em declarações aos jornalistas.

O líder do Chega disse considerar que há um conjunto de medidas que são consensuais entre os partidos de direita sobre a lei da greve, designadamente que “os serviços públicos, como os transportes, não podem parar discricionariamente e as pessoas ficarem sem transportes”.

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