Enquanto não há fumo branco no dossiê do próximo treinador do Gil Vicente, José Pedro Pinto continua ao leme da equipa que discute esta quinta-feira o acesso às meias-finais da Taça de Portugal com o Sporting. No lançamento da partida, o técnico relembrou o empate conseguido na última receção aos leões.
“É um jogo de Taça e portanto terá de haver um vencedor. Nessa altura, fizemos um jogo bastante competitivo e seguro do ponto de vista defensivo, mas desta vez teremos de marcar um golo para vencer este adversário. O Sporting está no topo dos topos do futebol português, é o atual campeão e líder do campeonato”, começou por dizer, em declarações aos meios do clube, revelando a forma como a sua equipa vai encarar o jogo.
“A Taça de Portugal é, por tradição, o momento em que equipas de dimensão inferior se podem afirmar, mostrar o seu caráter, o seu trabalho. Vemos no jogo de amanhã uma oportunidade para marcar um ponto de viragem em relação ao passado recente e marcar uma vida nova para o resto da temporada”, referiu, antes de acrescentar: “A equipa vai encarar este jogo com otimismo, com determinação e grande vontade de vencer, sabendo que do outro lado está um adversário extremamente difícil.”
Já com uma presença no Jamor, em 2010/11, quando integrava a equipa técnica de Rui Vitória no V. Guimarães, que venceu a prova rainha nessa época, José Pedro Pinto admite que gostaria que as pessoas de Barcelos pudessem ter oportunidade semelhante.
“Quer do ponto de vista de quem joga, como do ponto de vista de quem treina, um momento único e inesquecível. Enquanto o campeonato se desenrola através da regularidade ao longo do ano, a final da Taça é o momento que fecha a época desportiva. Seria muito interessante que as pessoas de Barcelos pudessem viver e saborear esse momento especial, embora seja ainda precoce falarmos da final, porque temos ainda dois obstáculos para ultrapassar”, frisou.
Curiosamente, a atual técnico gilista chegou a orientar Rui Borges, que lidera agora o Sporting, quando foi adjunto da equipa B do Sp. Braga, em 2003/04. “É um facto. Nunca mais falamos desde então. Cruzámo-nos em Braga e desde aí o Rui Borges fez um percurso enquanto treinador muito interessante e bem melhor do que como jogador”, atirou, de forma bem humorada. “Vou ter o prazer de o cumprimentar, de o felicitar pelo percurso dele, mas quando a bola começar a rolar só pensaremos em vencer”, terminou.
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