Mahmoud Khalil, ex-estudante e activista palestiniano da Universidade de Columbia, foi libertado de uma prisão de imigração nos Estados Unidos após 104 dias de detenção.
O anúncio surge na sequência da decisão de sexta-feira de um juiz federal norte-americano que ordenou ao executivo de Donald Trump a libertação de Mahmoud Khalil, detido pelo seu activismo pró-Palestina na universidade.
Mahmoud Khalil tornou-se um símbolo da repressão ordenada pelo Presidente dos Estados Unidos, aos protestos no campus da Universidade de Columbia.
O antigo estudante de pós-graduação deixou uma instalação federal no Luisiana na sexta-feira e espera-se que se dirija a Nova Iorque para se reunir com a sua mulher, cidadã americana, e com o seu filho recém-nascido.
Na sua decisão, o juiz distrital Michael Farbiarz explicou que seria “altamente invulgar” o Governo continuar a deter um residente legal no país (desde 2022) que provavelmente não fugiria e não tinha sido acusado de qualquer violência.
O juiz de Nova Jérsia considerou que Khalil não representa um risco de fuga nem perigo para a comunidade, ordenando “terminantemente” que seja devolvido à liberdade.
O Governo “claramente não cumpriu” os padrões de detenção, disse mais tarde, na audiência, realizada por telefone.
Farbiarz tinha decidido na semana passada que o Governo não poderia deportar Khalil com base nos motivos apresentados, admitindo que o jovem pudesse ser retirado do país por ter prestado informações falsas no seu pedido de autorização de residência.
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