O Governo melhorou a proposta salarial para as novas carreiras especiais do Ministério das Finanças ao dar um novo incremento remuneratório de 56,48 euros a quem está no topo, isto é, a quem já ganha mais. Isto significa que os técnicos superiores especialistas em orçamento, estatística e de políticas públicas vão passar a receber 4.029,25 euros, quando, neste momento, auferem 3.972,72 euros, revelou o secretário-geral da Federação dos Sindicatos da Administração Pública e de Entidades com Fins Públicos (Fesap), José Abraão, no final de uma reunião com a secretária de Estado da Administração Pública, Marisa Garrido. O diploma vai ser aprovado esta segunda-feira em Conselho de Ministros.

“A proposta melhorou no topo da carreira ao passar para o nível 63” da Tabela Remuneratória Única (TRU), com uma salário de 4.029,25 euros euros brutos mensais, “que, neste momento, está no 62”, isto é, nos 3.972,72 euros, indicou o líder sindical.

Para além disso, a segunda posição também tem direito a uma nova valorização, tal como o ECO noticiou. Assim, quem ganha 1.758,36 euros, que corresponde ao nível 22 da Tabela Remuneratória Única (TRU), vai beneficiar de um avanço remuneratório de 52,63 euros, ficando com um ordenado de 1.810,99 euros (nível 23). As posições 8 e 11 também beneficiam de um reajuste, subindo 56,48 euros para 3.181,95 euros e 3.859,77 euros, respetivamente.

E a nova carreira de técnicos superior especialista de administração e políticas públicas é alargada aos licenciados da Agência para o Desenvolvimento e Coesão.

Mas há ainda aspetos negativos que se mantêm como a perda dos pontos de avaliação, designadamente para quem transita para a primeira posição da nova carreira, ou a descida do prémio de produtividade, que obriga a isenção de horário, de 25% para 10%, caso os serviços falhem as metas, salientou o dirigente sindical.

(Notícia em atualização)

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