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Mais de 1300 operacionais no combate aos fogos de Arouca, Penamacor e Ponte da Barca | Incêndios

Mais de 1300 operacionais estavam no terreno por volta das 4h desta terça-feira no combate às chamas nos incêndios que deflagraram em Arouca, Penamacor e Ponte da Barca, de acordo com a Protecção Civil.

O incêndio em Arouca, distrito de Aveiro, mobilizava por essa hora 552 operacionais, apoiados por 173 viaturas, disse à Lusa fonte do Comando Sub-regional da Área Metropolitana do Porto. A aldeia de Fornos de Carvão estava a ser evacuada, acrescentou a mesma fonte.

Na madrugada, o fogo em Arouca tinha quatro frentes activas, sendo a mais “preocupante” em Saravigões, “que tem uma frente a descer para o Paiva e outra em direcção à Castelo de Paiva”, disse a presidente da Câmara Municipal de Arouca, Margarida Belém, à RTP3.

“Foi um dia muito difícil e estas frentes continuam sendo muito preocupantes, até porque o vento não está a ajudar”, frisou Margarida Belém.

Em Penamacor, no distrito de Castelo Branco, o combate “está a correr favoravelmente”, de acordo com o Comando Sub-regional da Beira Baixa. Encontram-se aí cerca de 400 operacionais, auxiliados por 138 veículos, no combate ao fogo com duas frentes activas, sendo que uma está dominada “a 70%”, acrescentou esta fonte.

Já em Ponte da Barca, distrito de Viana do Castelo, as chamas eram combatidas, às 6h45, por 377 operacionais com o auxílio de 126 veículos. Dos três sectores em combate, dois já se encontravam, pelas 4h, “em manobras de consolidação”, disse à Lusa o comandante sub-regional do Vale do Ave da Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil. Rui Costa notou ainda que “todas as populações estão em segurança nas suas localidades”.

“Estamos com meios a trabalhos de máquinas de rastro do ICNF a criar acessibilidade para os meios terrestres, que é uma das preocupações para além do vento que se sente no local. Estamos a ter sucesso nessas missões, mas ainda é muito prematuro para fazer um balanço”, afirmou Rui Costa à RTP3.

O presidente da Câmara de Ponte da Barca afirmou por sua parte que estão “preparados para apoiar as autoridades caso seja necessário seja evacuar algumas aldeias”.

Para o presidente da Liga dos Bombeiros, António Nunes, o reforço de meios no caso do incêndio em Ponte da Barca deveria ter sido feito mais cedo. “Os meios que estavam no início não eram os mais adequados. Naturalmente, a mobilização de mais bombeiros para o teatro de operações tornou-se essencial, mas foi mais tarde do que aquilo que queria ter sido avaliado”, disse.



Nuvem de fumo de incêndios de Arouca sobre Santa Maria da Feira, nesta terça-feira
Nelson Garrido

António Nunes afirma que “os bombeiros têm dado o seu melhor”, mas que o combate aos incêndios têm sido condicionado pelas “condições atmosféricas locais” e a “falta de meios aéreos”.

Ainda de acordo com dados no portal da Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil (ANEPC), 169 operacionais estão destacados num incêndio em Mangualde, distrito de Viseu.

Nesta terça-feira, uuase todos os concelhos das regiões Norte, Centro e do Algarve estão em perigo máximo ou muito elevado de incêndio rural, segundo dados do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

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