As margens de refinação da Galp afundaram 53% no primeiro trimestre deste ano, face ao período homólogo. A informação é partilhada pela empresa no trading update da Galp, comunicado esta tarde através da página da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). Neste documento a empresa divulga alguns dados aos investidores em antecipação da próxima apresentação de resultados, agendada para 28 de abril, antes da abertura das bolsas.
Nos primeiros três meses de 2025, a Galp registou uma margem de refinação de 5,6 dólares por barril, que comparam em baixa com os 12 dólares por barril correspondentes ao primeiro trimestre do ano anterior. Já em relação ao último trimestre de 2024 há uma evolução positiva, uma vez que a margem de refinação de outubro a dezembro do ano passado foi de 5,2 dólares, 7% abaixo da atual.
A produção também desacelerou, neste caso 3%, com a Galp a registar uma produção de 104 mil barris de petróleo ou equivalente por dia, abaixo dos 107 mil barris homólogos. 87% desta produção corresponde a petróleo.
Entre outubro e dezembro, a produção working interest da companhia que deixou de ser liderada por Filipe Silva ficou-se pelos 110 mil barris de petróleo ou equivalente por dia. Significa uma descida de 13% em relação ao mesmo período do ano passado e também face aos três meses anteriores, ainda que mais ligeira (-2%).
Já no segmento comercial, a Galp deu um salto de 17% nas vendas de eletricidade a clientes, de 13% nas vendas de gás natural e de 2% nas vendas de produtos petrolíferos.
Em relação à capacidade renovável instalada, a petrolífera notou um salto de 8% em termos homólogos, com o primeiro trimestre deste ano a atingir os 1,5 gigawatts de capacidade instalada, que comparam com os 1,4 GW homólogos. O preço ao qual a petrolífera vendeu a respetiva eletricidade renovável foi 23% superior ao dos primeiros três meses de 2024, atingindo os 70 megawatts-hora até março de 2025.
(Notícia atualizada com mais informação às 17h05)
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