“C’est fini”: após “18 anos de vida em comum”, Marion Cotillard, a atriz vencedora do Óscar por “La Vie en Rose” e Guillaume Canet, o ator e realizador de “Pequenas Mentiras entre Amigos” e visto recentemente no sucesso da Netflix “Ad Vitam”, decidiram tomar a iniciativa e anunciar oficialmente o fim do seu relacionamento à agência France-Presse.
Apresentados regularmente na imprensa especializada, mas monitorizando de perto as suas vidas privadas, Marion Cotillard, de 49 anos, e Guillaume Canet, de 52, decidiram oficializar a separação num comunicado enviado à AFP na sexta-feira, “a fim de evitar qualquer especulação, rumor e interpretação precipitada”.
“Ao serem transparentes com esta declaração, Marion Cotillard e Guillaume Canet também expressam o seu desejo de que a sua privacidade, e especialmente a dos seus dois filhos, seja respeitada”, afirmaram.
As duas estrelas do cinema francês, que não eram casadas, decidiram “após 18 anos de vida em comum, […] separar-se por mútuo acordo”, segundo o comunicado.
“Esta decisão foi tomada de boa vontade de ambos”, destaca-se.
Um Óscar por “La Vie en Rose”
“Amor ou Consequência?”
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O público descobriu a sua cumplicidade em 2003, em “Amor ou Consequência”, um filme no qual interpretaram amigos que se desafiam no amor.
Na vida real, o famoso ator, que já se dedicara à realização, e a atriz vencedora do César oficializaram o relacionamento alguns anos depois, em 2007.
Foi nessa época que as respetivas carreiras ganharam uma nova dimensão: Marion Cotillard acabara de filmar “La Vie en Rose”, um filme biográfico sobre Edith Piaf que lhe renderia um Óscar e a tornou um dos rostos do cinema francês a nível internacional, uma musa da Chanel e da Dior, requisitada por realizadores como James Gray (“A Imigrante”, no qual interpretou a personagem-título) e Christopher Nolan (“A Origem”, “O Cavaleiro das Trevas Renasce”).
Por sua vez, Guillaume Canet, tornou-se um dos realizadores mais influentes da França, vencendo o Prêmio César de Melhor Realização no mesmo ano por “Não Contes a Ninguém”, uma adaptação bem-sucedida de um romance de Harlan Coben.
Grupo de amigos
Casal mediático, o que faz da separação praticamente o fim de uma era, as duas estrelas trabalharam juntos em diversas ocasiões.
Guillaume Canet dirigiu Cotillard em “Pequenas Mentiras entre Amigos” (2010), reunindo uma série de amigos do cinema francês, de Gilles Lellouche a Benoît Magimel e Jean Dujardin. O filme, que vendeu cinco milhões de bilhetes, teria uma sequela pré-COVID (2019), novamente protagonizada por Marion Cotillard.
O casal divertiu-se em “Rock’n Roll” (2018), uma comédia maluca dirigida por Canet na qual Marion Cotillard gozava da sua condição de estrela e perfecionista.
Canet dirigiu a companheira ainda no ‘thriller’ “Laços de Sangue” (2013), versão norte-americana do francês “Laços de Sangue” (2008), onde ele fora um dos atores. E quando Canet recebeu um dos maiores orçamentos da história do cinema francês para “Astérix & Obélix: O Império do Meio” (2023), foi ela novamente quem ele escolheu para interpretar Cleópatra.
Apenas como atores, fizeram ainda “O Último Voo” (2009).
As duas estrelas também têm mais um projeto em andamento: “Karma”, um ‘thriller’ cuja rodagem Canet anunciou que terminara há algumas semanas.
Figuras queridas do público, cada um com mais de um milhão de fãs no Instagram, os dois atores também são ativistas: ele, a favor da agricultura após o seu papel como agricultor em “Au nom de la terre” (2019), ela pelo clima e pela ecologia.
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