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Entre as 38 pessoas que passaram vários dias “expostos a condições meteorológicas adversas” estão sete menores, incluindo um bebé de 12 meses.

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Os 38 migrantes que desembarcaram na praia da Boca do Rio, no concelho de Vila do Bispo, “presumivelmente são todos cidadãos marroquinos” que terão partido do Norte de África “à procura de um país na Europa”, disse à SIC o major Ilídio Barreiros, da Unidade de Controlo Costeiro e Fronteiras da GNR.
Onze pessoas foram transportadas para o hospital de Faro com hipotermia e desidratação. As restantes passaram a noite no posto da GNR de Vila do Bispo.
“Podemos dizer que estiveram alguns dias expostos a condições meteorológicas adversas”, aponta o major Ilídio Barreiros.
O pequeno barco de madeira artesanal vai ser inspecionado pela polícia e o tribunal de Silves vai decidir se os migrantes ficam em Portugal ou terão de ser extraditados.
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A Câmara Municipal de Vila do Bispo disponibilizou um pavilhão desportivo, em Sagres, onde foram criadas condições para receber os migrantes, caso tenham de continuar à guarda das autoridades durante o processo de interrogatório judicial.
Os 38 migrantes são 25 homens, seis mulheres e sete menores, incluindo um bebé de 12 meses.
O grupo é presumível suspeito de imigração ilegal por via marítima. Estão sujeitos a uma notificação de abandono voluntário ou a um processo de afastamento coercivo ou, em última instância, até à condução imediata à fronteira, podendo aguardar decisão em centros de instalação temporária.
No caso das famílias com menores, o processo será “necessariamente” diferente, porque a lei prevê “a não aplicabilidade da globalidade do enquadramento legal”, explicou o major Ilídio Barreiros.
“Há um espetro bastante variável de possibilidades e vai necessariamente ser avaliado caso a caso, não podemos considerar que haja uma decisão padrão”, prosseguiu, frisando que o processo é “complexo” e vai “exigir uma abordagem multidisciplinar” de todas as autoridades.
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