A NBA Basketball School, um projeto internacional fundado por Carlos Barroca em 2016, está em Guifões entre 8 a 10 de julho, com várias dezenas de jovens basquetebolistas entre os 8 e 18 anos a poderem inscrever-se e aprender com internacionais e treinadores do mais alto nível do desporto.
Além de Sónia Reis, Roberto Fortes, João Tavares e, claro, o próprio Barroca, diretor técnico do projeto, o Pavilhão Municipal de Guifões contou, esta quarta-feira, com um convidado especial: o capitão da Seleção Nacional e do FC Porto, Miguel Queiroz.
O poste, de 34 anos, demonstrou uma ligação muito forte às jovens promessas presentes e ainda teve tempo, apesar de uma lesão no ombro esquerdo, de demonstrar algumas das técnicas que o têm ajudado durante a conceituada carreira.
“Acho que a participação da NBA em Portugal e, particularmnete nestes eventos, é importante. Não só pelo nome que tem, mas porque isso atrai os miúdos que também estão sem competir nesta altura”, referiu o internacional português, salientando que é importante os jogadores “manterem-se ativos no basquetebol” e louvando o projeto em si: “É com muito carinho que venho a estes eventos. Se puder ajudar os miúdos, nem que seja só um, a ter um futuro melhor no desporto, já fico de coração cheio. Por isso, faço sempre questão de vir.”
Neemias Queta abriu uma porta para todos. Espero que o que ele alcançou se repita
Miguel Queiroz
Poste do FC Porto e da Seleção portuguesa
Apesar de apontar melhorias no desenvolvimento do basquetebol em Portugal, nomeadamente na formação de jogadores e treinadores, Miguel Queiroz não esqueceu o colega na Seleção Nacional, Neemias Queta, referindo que este “abriu uma porta” especial. “Espero que o que ele alcançou se repita em breve. O que o Neemias fez é muito importante. Espero que trabalhem para voltar a chegar à NBA”, disse o poste.
E se os jovens pensam mais em ser o próximo Neemias Queta ou Miguel Queiroz? Bem, de acordo com o capitão da Seleção, não há dúvidas: “Acredito que haja muitos mais Neemias, fez um grande feito para o basquetebol português. Mas também me veem, de certeza, pela carreira que tenho e, se não, que seja pela pessoa que sou.”
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