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Milhares de afegãos sem documentação legal estão a ser deportados do Paquistão

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O paquistão garante que está apenas a trabalhar para facilitar o regresso voluntário dos afegãos, mas os testemunhos desmentem as autoridades paquistanesas. Estima-se que 800 mil afegãos já tenham regressado ou sido retirados à força desde 2023, 70% dos quais são mulheres e crianças. 

A onda de deportações que se vive em vários países chegou também ao Paquistão, onde milhares de afegãos sem documentação legal estão a ser forçados a sair. 

O restaurante de Akber Khan está aberto há quase 50 anos, na cidade paquistanesa de Peshawar. O afegão veio para o Paquistão quando era criança.  

Explica que casou no Paquistão, que ali foi enterrada uma dezena de familiares e dali não quer sair, apesar de estar obrigado pelas autoridades paquistanesas.  

Akber Khan diz nunca ter voltado ao Afeganistão desde que de lá saiu há décadas. 

Como ele estão outros tantos. De novo obrigados a sair do Paquistão, se não estiverem legais no país.  

A nação garante que está apenas a trabalhar para facilitar o regresso voluntário dos afegãos, mas os testemunhos desmentem as autoridades paquistanesas.  

Cerca de 800 mil afegãos já terão abandonado o Paquistão

Estima-se que 800 mil afegãos já tenham regressado ou sido retirados à força desde 2023, 70% dos quais são mulheres e crianças. 

A agência da ONU para Refugiados diz que há mais de 1.3 milhões refugidos afegãos registados no Paquistão. Muitos fugiram durante a ocupação soviética do país na década de 1980.  

Mais de 500 mil procuraram refúgio no Paquistão depois da tomada de poder pelos Talibãs, em 2021. 

Desde essa altura que cidadãos têm vindo a perder direitos tão básicos como o de poder estudar, se for uma mulher, andar na rua sozinha ou ouvir música. 

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