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Sem dia de reflexão, a Alemanha prepara-se para conhecer a composição dos 630 lugares no Parlamento depois da implosão do Governo liderado pelo chanceler social-democrata Olaf Scholz, o ano passado, que agora é candidato de novo.
A Alemanha vai a votos este domingo e este sábado, em Berlim, cerca de duas centenas de neonazis desfilaram sob os apupos de alguns populares e de grupos de ativistas antifascistas.
Gritaram para expressar que querem estrangeiros fora da Alemanha. Numa faixa de protesto levavam escrito: “pela lei e pela ordem contra todo o extremismo de esquerda”.
De cara tapada, os cerca de 150 que desfilaram este sábado, em Berlim, são neonazis e foram convocados por um antigo membro do partido de extrema-direita “Alternativa para a Alemanha”.
Tinham à espera ativistas antifascistas e cidadãos às janelas, a mostrar que estão contra o que aqueles manifestantes defendem. Tudo e todos acompanhados por uma forte operação policial.
Alemanha vai a votos: quem vai liderar o motor da Europa?
Sem dia de reflexão, a Alemanha prepara-se para conhecer a composição dos 630 lugares no Parlamento depois da implosão do Governo liderado pelo chanceler social-democrata Olaf Scholz, o ano passado, que agora é candidato de novo.
Olaf Scholz aproveitou o sábado para andar na rua antes de encerrar a campanha.
De acordo com as últimas sondagens, o desejo de Scholz não se vai concretizar. O SPD poderá ficar em terceiro. Em primeiro talvez a CDU. E em segundo a Alternativa para a Alemanha, o partido de extrema-direita de que tanto se tem falado e que tanto tem aproveitado para sustentar a narrativa do medo em relação aos refugiados, em casos como o esfaqueamento, na sexta-feira, de um turista.
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