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Montenegro deverá “continuar a dramatizar ao máximo” mas estratégia poderá “não correr bem”

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Análise

O grupo de casinos e hotéis Solverde paga à empresa detida pela mulher e os filhos do primeiro-ministro uma avença mensal de 4500 euros. Na sequência da notícia do Expresso, Montenegro convocou um Conselho de Ministros extraordinário e uma comunicação ao país sobre decisões acerca da Spinumviva e assegura que nunca tomou decisões “em conflito de interesses”.

O primeiro-ministro anunciou ter convocado um Conselho de Ministros extraordinário para sábado e uma comunicação ao país sobre decisões acerca da empresa detida atualmente pela sua mulher e os filhos, Spinumviva. Bernardo Ferrão, diretor de informação da SIC, prevê que o primeiro-ministro continue a “dramatizar ao máximo” a polémica, contudo, tem dúvidas de que a “lógica de dramatização” continue a correr bem.

“Parece que há uma lógica: continuar o que já começou na moção de censura, que é dramatizar ao máximo, dizer quase que não há ninguém mais sério do que ele, lembrando até o que dizia Cavaco Silva. E nessa lógica reúne o Conselho de Ministros, provavelmente, para o Conselho de Ministros dizer que confia plenamente no primeiro-ministro e tudo se mantém”, afirma.

Contudo, Bernardo Ferrão tem dúvidas se a “lógica de dramatização” vai continuar a correr bem a Luís Montenegro.

O primeiro-ministro anunciou ter convocado um Conselho de Ministros extraordinário para sábado e uma comunicação ao país sobre decisões pessoais e políticas acerca da empresa.

No SIC Notícias Manhã, o diretor de informação da SIC destaca que já terá havido “algum contacto com as empresas” a quem a empresa Spinumviva presta serviços, uma vez que diz que nas próximas vão conhecer-se essas empresas.

Bernardo Ferrão aponta ainda contradições do primeiro-ministro e realça que este “não pode ter” atividade privada.

“Quer correr em dois carris? Quer ser primeiro-ministro e continuar a ter a sua empresa ou a empresa da mulher que também é dele ou que é só dele, no fundo?”

Luís Montenegro convocou o Conselho de Ministros em reação à notícia divulgada pelo Expresso de que o grupo de casinos e hotéis Solverde, sediado em Espinho, paga à empresa detida pela mulher e os filhos do primeiro-ministro, Spinumviva, uma avença mensal de 4500 euros desde julho de 2021, por “serviços especializados de ‘compliance’ e definição de procedimentos no domínio da proteção de dados pessoais”.

O acordo entre a Spinumviva e a Solverde foi assinado seis meses após a constituição da empresa agora detida pela mulher e os filhos de Montenegro, em julho de 2021.

De acordo com o Expresso, Luís Montenegro trabalhou para a Solverde entre 2018 e 2022, representando o grupo nas negociações com o Estado que resultaram numa prorrogação do contrato de concessão dos casinos de Espinho e do Algarve.

Esse contrato de concessão chega ao fim em dezembro deste ano e haverá uma nova negociação com o Estado, acrescenta o semanário.

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