Mais de cinco mil famílias da região de Lisboa receberam, até ao início de Julho, casas no âmbito de candidaturas ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), informou a Área Metropolitana de Lisboa (AML).
Segundo a AML, no início do mês “já tinham sido entregues casas a mais de 5000 famílias, superando 20% do número total de candidaturas” efectuadas pelos 18 municípios da Área Metropolitana ao PRR. Num comunicado divulgado esta segunda-feira, a AML informou que, no início de Julho, o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) “tinha aprovado 16.000 (65%) das cerca de 25.000 habitações” candidatadas pelos municípios.
No mesmo texto, a AML explicou que dos 25.000 fogos candidatados, 75%, foram alvo de “acções de reabilitação, ao passo que 20% das habitações representam construções novas”.
No balanço agora divulgado, a AML deu nota de que o custo médio dos investimentos nestas habitações é de 153.000 euros para aquisições, 37.000 euros nos casos de reabilitação, 171.000 euros em construção nova e 178.000 euros em aquisições seguidas de reabilitação.
Estes investimentos integram-se no plano de acção para a habitação desenvolvido pela AML após ter elaborado o “Diagnóstico das Condições Habitacionais Indignas”, como resposta à oportunidade lançada, neste âmbito, pelo PRR. Os dados foram divulgados quando em pelo menos dois municípios da AML (Loures e Amadora) decorreram operações de demolição contestadas pelo movimento Vida Justa.
A AML é a maior área urbana do país e abrange os municípios de Alcochete, Almada, Amadora, Barreiro, Cascais, Lisboa, Loures, Mafra, Moita, Montijo, Odivelas, Oeiras, Palmela, Seixal, Sesimbra, Setúbal, Sintra, Vila Franca de Xira.
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