Entrevista de Carlos Pinhão ao poeta, crítico e ensaísta Ruy Belo, que gostava de futebol

A dois singelos escudos (para os mais novos: em 2001, ano da introdução da moeda única europeia, 1 euro valia 200.482 escudos), A BOLA apresentava poesia na sua edição de há 55 anos. Em manchete, com grande destaque a abrir a primeira página, havia uma entrevista de Carlos Pinhão a Ruy Belo, «poeta, crítico e ensaísta», que não escondia o amor pelo futebol e autointitulava-se, mesmo, de «jornalista desportivo falhado».

Era véspera de final de campeonato, mas este estava já entrege ao Sporting, pelo que as atenções se viravam para um Boavista-SC Braga que haveria de ditar qual deles ficava na primeira divisão. Ficou o Boavista, saber-se-ia depois.

De resto, atenções para a Seleção Nacional (entrevista de Carlos Miranda ao Selecionador, Gomes da Silva) e duas reuniões magnas: assembleia impugnada no Benfica e «assembleia cheia de interesse» no FC Porto. Joaquim Meirim ainda teve espaço para falar do Vazrim.