“Não sabemos onde nasceu Luís Vaz de Camões nem em que ano veio ao mundo. É bastante plausível que tivesse origens aristocráticas, mas não chegou a nós título ou foro de nobreza que o ateste. Há-de ter bebido algures a espantosa cultura clássica que a sua obra testemunha, mas não se lhe conhecem quaisquer estudos formais. A reputação de arruaceiro e mulherengo persegue-o há séculos.” É assim que começa o primeiro artigo, assinado pelo jornalista Luís Miguel Queirós, do livro 500 anos do nascimento de Camões — Um génio arruivado e quezilento que escrevia como ninguém que junta vários trabalhos publicados no último ano no PÚBLICO.
A obra que acaba de ser lançada, com o apoio da estrutura de mis+são responsável pelas Comemorações do V Centenário do Nascimento de Luís de Camões, é oferecida na compra de uma assinatura anual do jornal. Basta ir à loja virtual, assinar e receberá em casa esta edição muito especial que conta com um prefácio de Diogo Ramada Curto.
O livro com a chancela do PÚBLICO “ajuda — e de que maneira — a retirar Camões e a sua obra do pedestal que tantas distâncias e obstáculos tem criado à sua leitura e compreensão”, escreve o historiador e director da Biblioteca Nacional de Portugal.
Camões — Um génio arruivado e quezilento que escrevia como ninguém inclui reportagens, ensaios e entrevistas, incluindo a Helder Macedo, poeta, romancista, ensaísta, crítico e professor, que dedicou parte da sua vida ao estudo da obra de Luís de Camões; e a Frederico Lourenço, professor da Universidade de Coimbra, conhecido pelas suas traduções e comentários aos clássicos gregos e latinos, assim como pelas suas versões dos textos bíblicos.
Nos 500 anos de Camões, mas também nos 50 das independências dos PALOP, o PÚBLICO dedica o seu 35.º aniversário, que se celebra a 5 de Março, à língua portuguesa.
Do programa que assinala os 35 anos do jornal fazem parte uma série de trabalhos sobre a língua, que temos vindo a publicar nos últimos dias, uma edição especial dirigida pelo actor e humorista Gregorio Duvivier, que não pode mesmo perder no dia 5 de Março, e uma conferência internacional, no mesmo dia, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa (a participação é gratuita mas a inscrição é obrigatória).
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