Marcus Rashford aterrou ao início da noite de ontem em Barcelona sem prestar declarações, mas a deixar escapar um sorriso à saída do aeroporto. O sonho assumido de vestir a camisola blaugrana está prestes a concretizar-se. Restam apenas os habituais exames médicos, agendados para hoje, e a assinatura do contrato. Chega por empréstimo do Man. United até ao final da época com opção de compra fixada nos 30 milhões de euros.

Começa, assim, a nova vida do inglês, descartado por Ruben Amorim no Man. United. Aos 27 anos, tem nova oportunidade para confirmar os pergaminhos que em Old Trafford só conseguiu mostrar a espaços. Rashford não foi a primeira escolha do Barcelona, que antes sondou Nico Williams (Athletic Bilbao) e Luis Díaz (Liverpool), ambos tidos como um investimento demasiado grande para os cofres atuais do clube.

Hansi Flick deu, contudo, luz-verde à opção por Rashford, acreditando que conseguirá recuperar a melhor versão de um jogador que já teve épocas de excelência – 30 golos em 2022/23… época em que marcou em Camp Nou num jogo da Liga Europa – e outras de mediocridade.

A vontade de Rashford, essa, foi sempre evidente. Tanto que, segundo o jornalista Fabrizio Romano, aceitou um corte salarial de 15% para garantir a mudança. Serão, mesmo assim, cerca de 14 M€ anuais que o Barcelona vai desembolsar para contar com os serviços do avançado.

Será o terceiro reforço do Barcelona para a nova época, depois do guardião Joan García e do jovem Roony Bardghji, e chega a tempo de integrar a convocatória para a digressão asiática que arranca já esta semana.

Parceria com Yamal

Em Barcelona, Rashford vai encontrar Lamine Yamal, concretizando um desejo assumido em junho. “Jogar com Yamal? É óbvio que gostava, queremos sempre jogar com os melhores. Oxalá aconteça”, atirou.