Numa questão de semanas, tudo mudou. A ciência tornou-se um alvo fácil do primeiro mês de Donald Trump na Casa Branca para o seu segundo mandato. Congelaram-se verbas na investigação em saúde, travaram-se bolsas de investigação científica à procura de palavras proibidas – para detectar que trabalhos financiados falam em género, por exemplo, mas também sobre alterações climáticas – e desapareceram quase mil bases de dados públicas dos Centros de Prevenção e Controlo de Doenças (CDC, na sigla em inglês). Para já, os tribunais travaram, temporariamente, os cortes nas agências para a ciência e para a saúde. Pelo caminho, a saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris ou da Organização Mundial da Saúde são um revés para a ciência. Até porque os norte-americanos poderão liderar pelo exemplo e levar outros países (como a Argentina) a fugir aos compromissos globais.
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