Aqui há História
Guimarães é sinónimo de berço da nacionalidade. “Aqui nasceu Portugal” dizem, com orgulho, os vimaranenses. No “Aqui Há História” deste sábado visitamos o Castelo, o Paço dos Duques e o centro de uma cidade cheia de História e de histórias que nos definem como nação.

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Orgulhoso e altivo, histórico e icónico, simbólico e emblemático: não faltam adjetivos para classificar o semblante desta construção em pedra perene e rugosa, cuja silhueta intemporal é adornada pelos seus 8 torreões e a Torre de Menagem, símbolo maior de um castelo que nem sempre o foi.
“E aqui nasceu Portugal”, dizem. Orgulho vimaranense enraizado na geografia que foi política, militar, religiosa e nobre, nas castas e nos brasões tornados chancela e tutela de um lugar carente de uma defesa sólida face ás ameaças externas. Normandos e Vikings por aqui passaram, por aqui combateram, num lugar triunfante que havia de dar lugar a uma nação inteira.
Mais de mil anos de História encerram muitas histórias onde era uma vez um castelo nascido dez séculos depois de Cristo, e onde coabitou o pecado. Passarinhos inesperados aqui fizeram o ninho, numa afronta sem pudor à sua origem e à condição que aqui os trouxe.
As peripécias não se ficam por aqui. Por duas vezes, as pedro do Castelo de Guimarães foram alvo de cobiça. A primeira, aquando da construção do convento de Santo António dos Capuchos, no século XVII, a segunda já no século XIX.
Felizmente para todos, o Castelo de Guimarães integrou a primeira lista patrimonial que Portugal conheceu e tornou-se Monumento Nacional em 1881. Seria no século XX, contudo, que o imponente edificado ganharia novo fôlego, ao serviço de uma nobreza, quiçá menos nobre.
O “Aqui Há História” está de regresso ao Jornal da Noite.
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