Há um agente especial que procura desmascarar a identidade de uma misteriosa assassina vestida de cabedal que responde à palavra de código “Serpentik”. O mesmo homem, já idoso, regressa ao “local do crime”, a Côte d’Azur, onde a sua vida mudou meio século antes — e esse homem é nada menos do que Fabio Testi, uma das vedetas do cinema italiano popular dos anos 1960 e 1970. Por aqui já se percebe que entrámos numa realidade alternativa — um pastiche fetichista, impecável, sincero, deslumbrante, de um cinema que já não existe e que mesmo quando existia não era lá muito bem visto. E eis que a dupla formada por Hélène Cattet e Bruno Forzani faz detonar em plena competição da Berlinale Reflections dans un Diamant Mort, carta de amor dobrada de homenagem e ersatz aos tempos em que a linha de montagem do cinema italiano abria espaço para experimentalistas como Mario Bava ou Dario Argento.
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