Tony Ann

LISBOA Teatro Tivoli BBVA. Dias 10/6 e 13/6, às 21h. M/6. 20€ a 35€

Conhecido pelas “performances que ultrapassam os limites do género neoclássico”, assim faz saber a nota de imprensa, o pianista e compositor canadiano chama a atenção também pela força emocional – ou não tivesse ele lançado em 2023 uma trilogia de EP chamada Emotionally, em tons de Blue, Orange e Red. Veio a Portugal no ano passado, à boleia do Misty Fest, e os concertos esgotados abriram a porta a novas visitas. Lisboa recebe-o em dose dupla, a 10 e 13 de Junho; segue-se o Porto, também com duas sessões, a 14 de Junho.

XX Festival Internacional de Banda Desenhada de Beja

BEJA Casa da Cultura. De 30/5 a 15/6. Grátis

É mais uma edição, a 20.ª, do festival que a Câmara Municipal de Beja organiza para celebrar a nona arte. No cartaz estão 18 exposições de autores de vários pontos do globo, como a luso-chilena Amanda Baeza, o português Luís Louro, o iraniano Mana Neyestani, a brasileira Roberta Cirne, o alemão Uli Oesterle ou o francês Achdé, desenhador oficial da série Lucky Luke, que aqui traz o álbum Aii! A Dor Também Se Trata com Humor, que co-assinou com Patrick Sichère. Conversas com autores, oficinas, lançamento de livros, sessões de autógrafos, concertos desenhados e visitas guiadas também entram no mapa, que pode ser consultado em bejabd.com.

Loba

VILA REAL Sala Peripécia – Centro Cultural e Recreativo de Benagouro. De 6/6 a 10/6, às 21h. M/12. 5€

Pela Peripécia Teatro, a peça que aqui se estreia é “livremente inspirada em textos radiofónicos de Félix Rodriguez de la Fuente, testemunhos reais e uma canção recolhida por Federico Garcia Lorca”, assim faz saber a nota de imprensa. Fala sobre a solidão, que tem “várias formas, feitios, cheiros” e que pode começar pequenina e fazer sorrir, mas também chegar a durar uma vida inteira e fazer de nós um “bicho bravo”. Dirigida por José C. Garcia e Sérgio Agostinho, é também uma ode ao lobo ibérico, “animal icónico da serra do Alvão”.

Y’a Hamam Yalla Ma Tnam, Ma Tnam (Oh Pombo, Não Durmas, Não Durmas)

PORTO Museu de Serralves. De 28/2 a 31/8. Segunda a sexta, das 10h às 19h; sábado, domingo e feriados, das 10h às 20h. 24€ (acesso a todos os espaços da fundação)

Comissariada por João Mourão e Luís Silva, a exposição pede o título emprestado a uma canção de embalar popular no Líbano e na Síria para se debruçar sobre o sofrimento humano, os traumas da guerra, a resiliência num lugar adverso e a “urgência da acção política”. Reúne obras de Mounira Al-Solh, artista libanesa que trabalha “paisagens sociais e políticas complexas”. Pintura, vídeo, têxteis e instalação dão corpo ao manifesto de Al-Solh, com particular destaque para uma peça inspirada na infância da artista, que recria um ritual de costura “reconfortante” praticado durante a guerra e alinhavado com histórias de resistência.

Musseque

LISBOA Teatro do Bairro Alto. Dias 10/6 e 11/6. Terça, às 19h30; quarta, às 22h. M/6. 12€

Fábio (Krayze) Januário (n.1988, Luanda) assina e interpreta – juntamente com Selma Mylene, Xenos Palma e Elvis Carvalho – uma peça que é, acima de tudo, um lugar de encontro. Centrada na música e na dança do kuduro, propõe uma viagem pelas “periferias de Luanda que são casa, os discursos que são revolução e os corpos que são resistência, no ritmo alucinante de quem continua para lá da guerra”, descreve a nota que a apresenta. A sessão de dia 11 está integrada na PT.25 – Plataforma Portuguesa de Artes Performativas.

Feira de Artesanato e Gastronomia

MEALHADA Jardim Municipal, Avenida 25 de Abril e Praça do Choupal. De 7/6 a 15/6. Entrada livre

Com nove dias de festa, o certame põe o artesanato nacional de braço dado com as tasquinhas, o espaço 4 Maravilhas da Mesa da Mealhada, oficinas diversas e os concertos – Gabriel O Pensador, D.A.M.A., Gisela João, Chico da Tina e The Legendary Tigerman são alguns dos nomes a abrilhantar o cartaz desta edição.