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O regresso dos Scissor Sisters: doze anos depois, fez-se História no Meo Kalorama

MEO Kalorama

Há mais de uma década que o grupo norte-americano, ícone queer, não se reunia para tocar um concerto ao ar livre. Foi esta noite, no Parque da Bela Vista, que o reencontro aconteceu.

O regresso dos Scissor Sisters: doze anos depois, fez-se História no Meo Kalorama

KEVIN TACHMAN

Pela primeira vez em 12 anos, os Scissor Sisters voltaram a juntar-se para tocar ao vivo num espetáculo ao ar livre. Uma reunion há muito esperada e que aconteceu, esta noite, no Meo Kalorama, em Lisboa.  

“É muito entusiasmante”, afirmam os norte-americanos, em entrevista à SIC Notícias, momentos antes de subirem ao palco.

“Sentimo-nos ótimos por estar de volta e em Portugal”, revelam, lembrando um memorável concerto no Coliseu dos Recreios, em 2007, como o melhor espetáculo que já deram no país. 

“O público é sempre tão bom aqui. As pessoas são incríveis”, salienta o vocalista Jake Shears. 

“É um país lindo, temos amigos cá, e os homens são lindos!”, atira o guitarrista Del Marquis – a tirada certa da banda de pop rock que é um ícone queer.  

Nascido em 2001, na cena gay da noite nova-iorquina, o grupo é composto por membros LGBTQ+ e sempre foi muito acarinhado dentro desta comunidade – que teve, neste segundo dia do Meo Kalorama, um cartaz aberto e convidativo.  

Antes dos Scissor Sisters, que tomaram conta do Palco Meo, passaram pelo Palco San Miguel os Model/Actriz, banda de post-punk que incorpora a temática LGBTQ+ nas letras dos seus temas. Uma bandeira do vocalista do grupo, Cole Haden, que faz questão de se afirmar enquanto “pessoa gay que trabalha num género musical que não é muito abertamente gay. 

“Falo português, o meu marido é do Brasil”

Apesar de achar os homens portugueses lindíssimos, o coração de Del Marquis tem um dono – e, explica-nos, é esse o motivo pelo qual, subitamente, começa a falar connosco em português. 

“O meu marido é do Brasil”, revela. “A minha sogra não fala inglês, então, em casa, só falamos português.” 

“Sejam honestos: ele falou bom português?”, brinca Babydaddy, outro dos integrantes do grupo. 

“Eu quero uma cola zero com gelo e limão”, atira Del Marquis, em português, como que para provar que sabe mesmo falar o idioma. 

“A mim soou-me bem! Estou impressionado”, declara o vocalista Jake Shears. 

Restava apenas impressionar também o público do Meo Kalorama. E pela forma como se cantarolava “I Don’t Feel Like Dancin‘” no Parque da Bela Vista, parece que a missão terá sido bem-sucedida.

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