Guerra no Médio Oriente
Ataques de colonos, em diferentes localidades da Cisjordânia ocupada, deixaram feridos e veículos incendiados. O escritório de Direitos Humanos da ONU declarou que é ilegal a construção de um novo assentamento israelita destinado a isolar Jerusalém Oriental do restante território.
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Os ataques à vila palestiniana de Atara, na Cisjordânia ocupada por Israel, provocaram incêndios e deixaram, pelo menos, três feridos. O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Palestina condenou as repetidas ações no norte de Ramallah, dizendo que são resultado de incitação direta do governo de ocupação israelita.
Os ataques acontecem depois de o ministro das Finanças de Israel ter anunciado um plano, suspenso há anos, para construir mais de três mil casas para colonos israelitas na Cisjordânia e, assim, enterrar a ideia de um Estado palestiniano.
Cerca de 700 mil colonos israelitas vivem entre os quase três milhões de palestinianos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, territórios que Israel capturou em 1967.
Israel nega bloqueio de ajuda humanitária
O Escritório de Direitos Humanos da ONU condenou o plano israelita. Enquanto isso, mais de 100 organizações internacionais divulgaram um comunicado conjunto a exigir que Israel acabe imediatamente com o que chamam de uso da ajuda humanitária como “ferramenta de guerra” contra a população civil da Faixa de Gaza.
As entidades denunciam que o governo israelita impõe barreiras severas à entrada de alimentos, medicamentos e suprimentos básicos no território palestiniano.
O governo de Israel rejeita as acusações e afirma que nunca bloqueou a entrada de ajuda humanitária, garantindo que tem facilitado a entrega de alimentos e remédios por meio de corredores humanitários.
Mais quatro pessoas morreram de fome e desnutrição em Gaza nas últimas 24 horas. Desde o início da guerra, o número já chega a 239.
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