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Pinto Moreira, antigo presidente da Câmara de Espinho, arguido no processo Vórtex, negou esta sexta-feira a acusação do Ministério Público e garantiu que nunca foi corrompido nem é subornável por ninguém.
Durante a 21ª sessão do julgamento de corrupção da Câmara de Espinho, que está a decorrer no tribunal local, o ex-autarca Joaquim Pinto Moreira falou pela primeira vez ao coletivo de juízes.
Perante a acusação do Ministério Público, de receber 50 mil euros do empresário Francisco Pessegueiro em troca de decisões céleres e favoráveis nos procedimentos urbanísticos submetidos por este à Câmara, Pinto Moreira disse que não era corrompível, nem subornável e que se recusava a ficar com esta imagem..
Acrescentou ainda que a acusação é uma absoluta ficção, repleta de ‘blufs’, mentiras e balelas. Rematou afirmando que nunca recebeu qualquer contrapartida.
O arguido desmentiu ainda a versão do empresário Francisco Pessegueiro, coarguido neste processo, que disse que Pinto Moreira lhe tinha pedido 50 mil euros por “‘démarches’ políticas” no licenciamento de obras, mas que o valor nunca foi entregue, por falta de oportunidade.
Cinco já foram ouvidos
Pinto Moreira é o quinto arguido a prestar declarações, depois de Francisco Pessegueiro, João Rodrigues, Costa Pereira e o empresário Paulo Malafaia.
A Operação Vórtex, iniciada em janeiro de 2023, investiga alegações de corrupção ativa e passiva, prevaricação, abuso de poderes e tráfico de influências relacionados a projetos imobiliários em Espinho.
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