A aventura de Vítor Pereira em Wolverhampton não podia estar a correr melhor. Em entrevista à Sport TV, o técnico português assegurou que está radiante por poder treinar na Premier League, mas assegurou que não descarta regressar um dia ao nosso país e não necessariamente… para orientar o FC Porto.
“Hoje reconhecem muito mais o meu trabalho do que naquela altura. O FC Porto estava numa fase em que era natural ganhar. Era um FC Porto de barriga cheia. Mas depois, muitas vezes, para se dar mérito ao trabalho é preciso andar de barriga vazia durante uns tempos. E o FC Porto, de facto, andou depois ali uns quatro anos a sofrer. Hoje, sinceramente, sinto o reconhecimento das pessoas em todo o lado para onde vou, muito mais do que sentia naquela época. Também não entendiam muito bem o tipo de equipa que tínhamos, o tipo de jogador que tínhamos. Gostávamos de ter bola, de gerir o jogo. Recordo-me que só havia uma bola e a bola era nossa. Se foi o meu trabalho de maior impacto? No Santa Clara já havia uma impressão digital, um trabalho de qualidade que estava a ser feito. Mas o FC Porto foi a oportunidade de ganhar duas Ligas, duas Supertaças, e foi algo que me projetou depois”, analisou o treinador, de 57 anos.
Festejos com os adeptos do Wolverhampton: “Quem vai a Wolverhampton, provavelmente percebe que o único sítio para ir são uns bons pubs, até para ver um bom jogo de futebol. Eles têm essa cultura, ali não há mais nada. Os adeptos são todos do clube. Gostam de festejar nos pubs. E aquilo surgiu de forma espontânea e genuína. Também quero festejar, não me apetece estar fechado em casa”.
Diogo Jota e André Silva: “Acredito que o impacto de ver partir dois jovens é uma coisa que não conseguimos explicar. Mas é a vida… E agora, ficará para sempre na memória de todos. O Wolverhampton vai recordá-lo para toda a eternidade. As qualidades humana e futebolística ficarão na memória de todos”.
Sonho de treinar na Premier League: “Se me dissessem que ficava 10 anos na Premier League, assinava já por baixo. É o campeonato onde me revejo, é a minha praia. É tático, estratégico, de um nível altíssimo de pormenor. E eu sou esse tipo de treinador. Estou no campeonato onde sempre desejei estar, com jogadores e treinadores de altíssimo nível”.
Eventual regresso a Portugal: “Sempre disse que não sou treinador de clube nenhum. Eu sou profissional de futebol. Olho para o projeto. E se o projeto me desafiar… Mas estou muito bem onde estou e quero continuar”.
E se surgisse uma oportunidade na Seleção Nacional? “Já tive a oportunidade de pegar em seleções. Mas vejo-me a trabalhar todos os dias. Se me tirarem isto… Tenho necessidade de me expressar criativamente todos os dias”.
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