O ouro atingiu mais um máximo no início desta quinta-feira, depois de os alertas do presidente da Reserva Federal (Fed), Jerome Powell, acerca do impacto da guerra comercial terem alimentado volatilidade em Wall Street, levando a quedas acentuadas das ações e do dólar.
O ouro avançou 0,4% para 3.357,78 dólares por onça, depois de ter acelerado 3,5% na quarta-feira, no maior ganho diário desde março de 2023, ganhando mais de 100 dólares numa sessão.
Já o dólar caiu para um mínimo de seis meses depois de os traders terem sido novamente bombardeados com notícias sobre tarifas, enquanto Powell arrasou as expectativas de a Fed agir rapidamente para acalmar os investidores, sublinhando a imprevisibilidade dos anúncios de tarifas de Washington.
O metal amarelo já subiu quase 28% este ano – ultrapassando o ganho de 27% de 2024 – com a escalada da guerra comercial a criar ansiedade sobre uma possível recessão global.
“Uma combinação de elevada incerteza em torno das tarifas, o antecipado abrandamento económico, os receios de inflação e a subida das perspetivas de taxas de juro mais baixas compõem um cenário ideal para o metal precioso registar mais ganhos”, referem analistas do ANZ Research numa nota.
Há instantes, o ouro subia 0,3% para 3.351,79 dólares por onça no início da sessão asiática.
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