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Ozzy Osbourne, vocalista dos Black Sabbath e ícone do heavy metal britânico, morre aos 76 anos – Música

Ozzy Osbourne, cantor britânico e figura central da história do heavy metal, faleceu esta terça-feira, aos 76 anos. O artista, conhecido tanto pela sua carreira a solo como pelo papel determinante como vocalista dos Black Sabbath, morreu rodeado pela família, segundo um comunicado oficial divulgado pelos seus representantes. “É com uma tristeza que as palavras não conseguem expressar que anunciamos que o nosso amado Ozzy Osbourne faleceu esta manhã. Estava com a sua família e rodeado de amor. Pedimos a todos que respeitem a privacidade da nossa família neste momento.”

A causa da morte não foi revelada, embora Osbourne tenha sofrido vários problemas de saúde nos últimos anos.

Nascido em 1948, em Birmingham, John Michael Osbourne, conhecido mundialmente como Ozzy, viria a tornar-se um dos nomes mais marcantes do heavy metal a partir do final dos anos 60. Com os Black Sabbath, ajudou a moldar um novo género musical que viria a influenciar gerações inteiras. O álbum “Paranoid”, editado em 1970, consolidou o estatuto da banda com temas como “Iron Man” e “War Pigs”, que se tornaram hinos incontornáveis do metal.

A sua imagem excêntrica e irreverente, aliada a uma voz inconfundível, fez dele uma presença incontornável em palco. Os excessos da vida de músico – incluindo problemas com dependências e episódios polémicos – acabaram por o afastar da banda no final dos anos 70. Ainda assim, a sua carreira a solo alcançou grande sucesso, com álbuns como “Blizzard of Ozz” e “No More Tears”, que cimentaram o seu lugar como ícone do género.

Ao todo, editou 13 álbuns de estúdio a solo. O último, “Patient Number 9”, em 2022, contou com participações de Eric Clapton, Jeff Beck e Tony Iommi, e valeu-lhe um Grammy na categoria de Melhor Álbum de Rock, prova de que, mesmo com décadas de carreira, ainda era relevante para novas gerações.

Uma estrela (involuntária) da televisão

Apesar de ter sido afastado da banda em 1979, Ozzy regressou em vários momentos marcantes: em 1997, participou numa digressão e no álbum ao vivo “Reunion”; em 2013, voltou a gravar com o grupo o álbum “13” e, em 2016 e 2017, integrou a digressão de despedida da banda, com o concerto final realizado em Birmingham, em fevereiro de 2017.

Para além da música, Ozzy tornou-se também uma figura da cultura popular graças ao reality show “The Osbournes”, transmitido nos anos 2000, onde mostrou o lado caótico e humorístico da sua vida familiar ao lado da mulher Sharon e dos filhos.

O programa teve um sucesso avassalador, acabando mesmo por ganhar um Emmy, em 2002, na categoria de Melhor Programa de Não-Ficção, abrindo caminho para o formato de reality familiar que hoje vemos noutros contextos.

Os últimos anos da sua vida foram marcados por graves problemas de saúde. Em 2003 sofreu um acidente que quase o matou, tendo fraturado o pescoço e a clavícula. Em 2019, após uma queda em casa, agravou essas lesões, o que levou a várias cirurgias à coluna.

Em 2020, anunciou publicamente que sofria de uma forma de Parkinson, tendo sido submetido a várias cirurgias e internamentos.

Apesar disso, manteve-se ligado à música até ao fim. A 5 de julho de 2025, participou num concerto especial em Birmingham com os Black Sabbath, que viria a ser a sua última apresentação ao vivo. Sentado num trono decorado com morcegos, interpretou quatro temas com a banda, depois de um set inicial a solo.

A morte de Ozzy Osbourne marca o fim de uma era. Fica o legado de uma voz singular e de uma figura que desafiou convenções, redefiniu o que era ser estrela do rock, e nunca deixou de ser, para milhões, o eterno “Príncipe das Trevas”.

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