O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, disse esta domingo que o tempo é de seguir em frente para o Governo poder trabalhar.
“O primeiro-ministro deu [sábado] um sinal da estabilidade, que não pode ser uma estabilidade podre e [a oposição] tem de assumir as suas consequências”, disse Paulo Rangel aos jornalistas, na Curia (Anadia), à entrada para o encerramento da 14.ª Universidade Europa.
Falando da situação política interna, o governante considerou que, na comunicação ao país de sábado, o primeiro-ministro deu todos os esclarecimentos que tinha de dar sobre a sua empresa familiar “e agora é andar para a frente”.
Paulo Rangel considerou muito importante preservar a estabilidade política, indicando que “a economia nacional está a crescer acima da zona euro, registando o maior crescimento em cadeia do último trimestre de 2024”.
O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros repetiu alguns dos argumentos do primeiro-ministro, salientando que Portugal viu o ‘rating’ subir na sexta-feira e que a dívida pública e externa diminui, além de ter recuperado vencimentos e carreiras de muitas profissões e tomado decisões estratégias nacionais que estavam encravadas.
“O Governo tem resultados para apresentar, mas que estão muito no seu início e há muito a fazer por Portugal e o Governo e o primeiro-ministro Montenegro querem fazer isso”, sublinhou.
“Agora é preciso que a oposição nos deixe trabalhar, essa é que é a questão e temos de lhes perguntar. Se querem que o Governo trabalhe têm de nos dar condições”, enfatizou Paulo Rangel, salientando a instabilidade geopolítico que se vive atualmente.
O governante salientou ainda que, “neste momento crucial na história do mundo, em que Portugal está a funcionar bem em termos económicos e está a responder em termos de futuro”, o PS tem de se clarificar e não pode ter posições ambíguas.
“Se os partidos da oposição vivem constantemente a querer trabalhar em casos e casinhos para trás e para a frente, o país, nesta circunstância geopolítica, tem de compreender quem está do lado de Portugal em movimento e em crescimento”, sustentou.
#Paulo #Rangel #desafia #oposição #deixar #trabalhar #Governo