Ponta de lança grego sofre com a impossibilidade de celebrar a Páscoa no seu país e foi surpreendido pelo irmão
Vangelis Pavlidis, ponta de lança internacional grego do Benfica, abordou um lado muito reservado da sua vida pessoal e abriu um pouco a cortina em relação à religião e à forma como celebra a Páscoa.
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Ao programa de rádio Last Page, da Era Sport, Pavlidis começou por revelar a razão de apontar para o céu depois de cada golo: «Sempre que marco, olho para o céu para agradecer a Deus por ajudar-me. Quero agradecer a Deus, que me ajudou a fazer aquilo para que trabalho todos os dias.»
O goleador de 26 anos celebra a Páscoa Ortodoxa, mas tem lidado com as naturais dificuldades de um jogador profissional de futebol que atua fora do seu país. «Deve ser o décimo ou décimo primeiro ano que perco. Quando morava na Alemanha era mais fácil, pois havia igrejas para o efeito, este ano é um pouco mais difícil», observa.
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Pavlidis conta que a tradição pascal, que envolve o jejum de alguns alimentos, foi herdada «mais do lado da mãe». «Do pai menos, mas acho que depende de cada um. Claro que também depende da família. Toda a família acredita, mas cada um faz o que sente e o que quer. A Páscoa na Grécia é sempre um pouco diferente», acrescenta.
Para o jogador de 26 anos do Benfica, a Páscoa inesquecível «é provavelmente na Grécia». «Na Alemanha, nos Países Baixos ou em Portugal é bem diferente», disse, antes de emocionar-se com a entrada em antena do irmão Vassilis Pavlidis, que representa o AEK. Durante alguns momentos puderam trocaram cumprimentos e despediram-se desejanto «boa Páscoa». O jogador está em estágio com as águias para a partida deste sábado, em Guimarães, para a Liga.
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