O Conselho de Ministros aprovou esta quinta-feira a nomeação de Pedro Correia Azevedo para presidente do conselho de administração da Unidade Local de Saúde (ULS) de Almada-Seixal, cuja presidente tinha sido convidada a sair, no início de Setembro, numa decisão polémica do anterior director executivo Gandra d’Almeida.
O comunicado do Conselho de Ministros revela que a nomeação ocorre após parecer favorável da CReSAP, sendo ainda designados Ana Luísa da Silva Broa para directora clínica para a área dos Cuidados de Saúde Hospitalares; Sénia Marisa Sousa Guerreiro para directora clínica para a área dos Cuidados de Saúde Primários; Miguel Ângelo Madeira Rodrigues como vogal executivo; e Susana Luísa Rafael Almeida Graúdo como enfermeira-directora. Esta é mais uma das várias alterações que o Governo faz às administrações hospitalares, a juntar-se a várias demissões, num processo que tem sido bastante criticado.
O nome de Pedro Correia Azevedo, médico na CUF e militante do PSD Almada, já tinha sido avançado pela RTP em Novembro, quando se soube que Jorge Seguro Sanches, que antes tinha sido avançado pela secretária de Estado da Saúde Ana Povo como o escolhido pelo Governo para liderar a ULS, tinha desistido de aceitar o cargo.
De acordo com um currículo partilhado pela página do Facebook do PSD Almada, Pedro Correia Azevedo é assistente hospitalar de Medicina Interna do Hospital Garcia de Orta (Serviço de Medicina Interna, Unidade de Hospitalização Domiciliária, Chefe de Equipa de Urgência Geral, Coordenador da Consulta de Medicina Obstétrica). É também assistente convidado da Faculdade de Medicina de Lisboa e trabalhou no hospital CUF-Almada, onde foi coordenador médico da Medicina Interna e do Serviço de Atendimento Permanente de Adultos e director clínico dos Cuidados Domiciliários e da Unidade de Hospitalização Domiciliária da CUF. Também terá trabalhado como médico da VMER (Viatura Médica de Emergência e Reanimação) de Almada.
Ouvida no Parlamento em Outubro, a pedido do Bloco de Esquerda, Teresa Luciano, a até então presidente do conselho de administração da ULS Almada-Seixal, contou que o telefonema em que foi demitida pelo director executivo durou “menos de três minutos” e que lhe foi pedida uma carta de rescisão. O motivo terá sido os encerramentos que aconteceram na urgência de ginecologia/obstetrícia durante o Verão. Teresa Luciano garantiu, porém, que nem ela nem a sua equipa iriam apresentar a demissão, não tendo entretanto recebido mais indicações e mantendo-se em funções.
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