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Pedro Moreira: “É difícil ser treinador em Portugal, somos muitos para pouco espaço”

Além Fronteiras

Nem a barreira linguística, as saudades da gastronomia portuguesa ou os fortes nevões constantes fazem o treinador português Pedro Moreira desgostar da sua experiência no Uzbequistão, onde treina o Pakhtakor, “o clube mais conhecido do país” asiático.

O Além Fronteiras desta semana viaja até ao Uzbequistão ao encontro de Pedro Moreira, técnico português que já passou por clubes como AS Roma e Shaktar Donetsk, enquanto adjunto de Paulo Fonseca e, mais recentemente, já enquanto treinador principal, pelo Torreense, Casa Pia e Pakhtakor, a sua última paragem.

Pedro Moreira explica que a mudança para o longínquo país do continente asiático foi motivada, em parte, pelo facto de o Pakhtakor, o emblema que representa, disputar a Liga dos Campeões asiática.

Na mais prestigiada competição futebolística da Ásia já teve, inclusive, oportunidade de defrontar, e vencer, o conterrâneo Jorge Jesus, que orienta os sauditas do Al Hilal, uma conquista que apelida de “saborosa”.

A vida no Uzbequistão é bastante diferente da que se leva em Portugal, confirma o treinador. A começar pelos fortes nevões praticamente diários, que o obrigam a alterar as rotinas de treino. Mas o técnico destaca outra diferença:

“[Os uzbeques] não são muito sociáveis, mas estamos a criar esta característica do latino de se aproximar das pessoas, de com um sorriso modificar alguns comportamentos.”

“É difícil ser treinador no nosso país”

Depois de ter passado pela Ucrânia, Itália e, agora Uzbequistão, Pedro Moreira lamenta que, em Portugal, seja “difícil ser treinador”.

“É difícil ser treinador no nosso país. Não é fácil ter apostas, somos muitos para pouco espaço. Somos bastante reconhecidos também no que fazemos fora do nosso país, o que é muito curioso”, nota.

Apesar de não ser grande apreciador da comida local e de as pessoas “serem mais fechadas” do que s portugueses, o técnico garante estar a desfrutar da experiência no estrangeiro, uma aventura que o obriga a adaptar-se até na forma como comunica com os atletas.

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