Resultado “market-friendly” na Alemanha dá força à Europa. Ásia sem rumo
A vitória dos conservadores alemães nas eleições deste domingo está a agradar aos mercados. As bolsas europeias apontam para uma abertura em alta, com os futuros do Euro Stoxx 50 a avançarem 0,7% no “pre-market”, numa altura em que o euro está a registar o maior salto em mais de um mês face ao dólar.
Friedrich Merz, líder da CDU, foi o grande vencedor da noite e os investidores ficaram agradados com a prontidão do conservador em querer começar as negociações para formar um governo estável “o mais rapidamente possível”, de acordo com o próprio num discurso após os resultados preliminares. O DAX, “benchmark” da negociação no país, também está a registar fortes valorizações no “pre-market”, numa altura em que tem negociado muito próximo a máximos históricos.
“Este foi, essencialmente, um resultado ‘market-friendly’”, começa por explicar Jeremy Stretch, analista da Canadian Imperial Bank of Commerce, à Bloomberg. No entanto, Stretch indica que os “investidores estão talvez um pouco nervosos para ver como é que a nova administração vai lidar com o cenário fiscal” do país, numa altura em que a economia alemã regista uma recessão.
O otimismo com este resultado ficou-se, porém, só pela Europa. As bolsas asiáticas encerraram a sessão desta segunda-feira sem um rumo definido, com o setor tecnológico chinês a interromper o seu “rally” mais recente, depois de o Presidente dos EUA, Donald Trump, ter restringido o investimento dessa nação asiática em alguns setores estratégicos norte-americanos.
Na China, o Hang Seng e o Shanghai Composite encerraram no vermelho, com perdas modestas de 0,3% e 0,2%, respetivamente. Já pelo Japão, o Topix conseguiu permanecer à tona, valorizando 0,07%, enquanto o Nikkei 225 avançou 0,26%.
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