Tecnológicas perdem gás na China e pressionam Ásia. Europa avalia tarifas
As bolsas asiáticas estão a perder terreno num momento em que as ações ligadas à inteligência artifical e às tecnológicas chinesas perdem força. Os investidores digerem também as tensões entre os Estados Unidos e a União Europeia em relação às tarifas alfandegárias e às negociações sobre a guerra na Ucrânia.
A Ásia arrancou a sessão com ganhos depois de a aposta dos investidores na DeepSeek ter estimulado um “rally” de mais de um bilião de dólares nas tecnológicas na China. Entretanto, o otimismo desvaneceu já que uma parte do mercado percebeu que os ganhos eram exagerados. Além disso, o presidente Xi Jinping reuniu com vários empresários, alguns do setor, impulsionando o otimismo.
“Alguns investidores optaram por tentar obter lucro, já que havia expectativas muito altas em relação ao encontro entre o presidente e os empreendedores”, explicou à Bloomber Shen Meng, do Chanson & Co.
Pela China, o Hang Seng, de Hong Kong, cai 0,1%. Já o Shanghai Composite ganha ligeiramente, com o índice a valorizar 0,2%, ainda assim, para o nível mais alto desde 30 de dezembro.
No Japão, o Topix sobe 0,3% e o Nikkei está inalterado, depois de a economia do país ter crescido pelo terceiro trimestre consecutivo, à medida que as empresas impulsionaram o investimento e as exportações subiram.
Na Coreia do Sul, o Kospi avançou 0,75%
Já os futuros da Europa apontam para uma abertura morna, com o Euro Stoxx 50 praticamente inalterado, com os investidores atentos à escalada de tensões entre o bloco e os EUA. As ações francesas e alemãs devem abrir em terreno vermelho, pressionadas pelo cenário de aumento de gastos com a defesa nestes países.
Wall Street está hoje fechado devido ao feriado do Dia do Presidente nos EUA.
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