Futuros apontam para arranque fraco na Europa. Investidores reagem aos resultados da Nvidia
Os futuros europeus estão a apontar para um arranque fraco esta quinta-feira, com os investidores a analisarem os últimos anúncios em relação a tarifas do Presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump. Além disso, os resultados da Nvidia centram atenções, depois de a gigante norte-americana ter registado uma subida de 78% nas receitas para 39,33 mil milhões de dólares, acima das expectativas dos analistas consultados pela Bloomberg.
Os futuros do Euro Stoxx 50 caíram cerca de 0,9% depois de Trump ter dito que a sua administração iria impor tarifas de 25% à União Europeia. O Presidente norte-americano também referiu que as taxas alfandegárias anteriormente anunciadas sobre o México e o Canadá entrariam em vigor a 2 de abril.
As ações da Nvidia registaram quedas no pós-mercado, depois de a fabricante de semicondutores ter apresentado números trimestrais bons, mas não excelentes, deixando os investidores – que se habituaram a resultados surpreendentes por parte da gigante tecnológica – desapontados.
Já a maioria dos índices asiáticos encerraram a sessão com ganhos, à exceção do Hang Seng de Hong Kong, que registou perdas de 0,57%. Também na China, o Shanghai Composite avançou 0,23%. No Japão, o Nikkei ganhou 0,30% e o Topix valorizou 0,73%.
Um novo estudo, citado pela Bloomberg, sugere que as últimas tarifas impostas por Trump às importações da China podem afetar a economia americana mais do que indicam os dados oficiais do lado de lá do Atlântico. “As declarações algo contraditórias da administração sobre o calendário e a extensão das tarifas estão a manter os investidores afastados”, explicou à Bloomberg Marvin Loh, da State Street. O especialista acrescenta que “o debate continua sobre se o Presidente irá novamente adiar e diluir os seus planos, ou se este é o início de uma retórica agressiva.”
As atenções viram-se para a divulgação do índice de preços das despesas pessoais (PCE) – o indicador de inflação preferido da Reserva Federal norte-americana – a ser apresentado esta sexta-feira. A leitura do PCE será decisiva para o decisor de política monetária no que toca a uma flexibilização das taxas diretoras no lado de lá do Atlântico.
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