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Portugal considera prematuro discutir envio de tropas portuguesas para a Ucrânia

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O Presidente da República e o Governo consideram prematuro discutir o envio de tropas portuguesas para a Ucrânia, no âmbito de uma missão de manutenção da paz.

O Presidente da República e o Governo concordam que ainda é cedo para ponderar o envio de tropas portuguesas para a Ucrânia no âmbito de uma operação de manutenção de paz. A posição foi clarificada pelo ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo, durante uma audição parlamentar.

Um dia depois do presidente francês ter afirmado que há países europeus dispostos a enviar militares para território ucraniano, Nuno Melo garantiu que Portugal não tomou qualquer decisão nesse sentido.

O Presidente da República, enquanto Comandante Supremo das Forças Armadas, disse que a questão não está em cima da mesa.

No Parlamento, o ministro da Defesa foi também questionado sobre a forma como o governo está a lidar com a mudança de posicionamento dos Estados Unidos, com a nova liderança norte-americana.

“Os EUA são um país aliado. Não confundo os EUA com a administração norte-americana. Todas as mensagens que eu entenda lançar são de preservação desta aliança transatlântica. Todo o meu empenho enquanto ministro, e dos senhores secretários de Estado também, é de reforçar, através de Portugal, o pilar europeu da NATO”, declarou Nuno Melo.

A audição começou com o ministro a falar sobre avanços na área da Defesa, nomeadamente no reforço do investimento para as Forças Armadas. Um dos exemplos é um acordo assinado, poucas horas antes, que garante 31 milhões de euros do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para a reabilitação de 15 edifícios, destinados à habitação para 600 militares.

O governo está ainda a avaliar possíveis parceiros para a construção de uma fábrica de munições. O plano prevê que o Estado detenha entre 35% e 51% da participação na unidade, que poderá estar operacional dentro de três anos.

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