O preço do barril do petróleo mantinha esta quinta-feira um ritmo de subida ao custar 77,35 dólares, mais 0,85% por barril (Brent). No início do mês, o preço estava abaixo dos 65 dólares, tendo depois disparado com o ataque de Israel ao Irão, um dos grandes produtores de crude. Mesmo assim, o preço do barril está 9% abaixo do que se verificava há um ano.
O preço dos biocombustíveis, alternativa ao petróleo, também está a subir nos mercados internacionais, e acentua o clima de incerteza nos mercados internacionais, a par das tarifas de Donald Trump e da desaceleração do crescimento económico. Pelo meio, mantém-se a guerra entre a Rússia (outra potência energética) e a Ucrânia, provocada por Putin.
Esta quinta-feira, o índice pan-europeu STOXX 600 estava a cair pela terceira vez esta semana, acumulando uma perda acumulada de 2,5%, a maior, segundo a Reuters, desde o anúncio das tarifas em Abril.
Esta manhã, pelas 12 horas, a descida era de 0,35%. O alemão DAX estava a descer 0,44%, o francês CAC 40 perdia 0,73%, o britânico FTSE 100 descia 0,25% e o português PSI subia 0,08%. Antes, principal índice da bolsa de Tóquio, o Nikkei, tinha fechado a perder 1,02%.
“Os intervenientes no mercado permanecem agitados e incertos” afirmou à Reuters Kyle Rodda, analista sénior da empresa Capital.com.
Esta quarta-feira, a Reserva Federal norte-americana manteve as taxas de juro inalteradas, num movimento de expectativa face à tendência de subida da inflação e à deterioração de crescimento económico.
Já esta quinta-feira, o banco central de Inglaterra manteve as taxas de juro inalteradas em 4,25% mas sinalizou que poderá haver um corte numa das próximas reuniões.
O banco central suíço cortou hoje a taxa de juro para zero e o banco central da Noruega desceu em 25 pontos base para 4,25%, naquele que foi o primeiro movimento de descida em cinco anos.
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