As primeiras sardinhas já estão à venda em mercados como o de Angeiras, mas esta primeira safra é ainda mais para agradar à vista do que ao paladar. A sardinha continua pequena e miúda, o que dificulta a venda e o serviço aos clientes.

Apesar das características ainda não serem ideais, todo o pescado vai ser vendido, com as conserveiras nacionais a garantirem a compra de metade das capturas feitas pelos barcos da Propeixe, Cooperativa de Produtores de Peixe do Norte, num acordo que beneficia ambos os lados.

O regresso da frota ao mar está a ser visto com otimismo. Depois de quatro meses e meio de paragem, os sinais iniciais são positivos para aquele que é um dos peixes mais apreciados pelos portugueses.

Falta apenas recuperar o selo azul da pesca da sardinha, uma certificação internacional de boas práticas que Portugal perdeu em 2014. A secretária de Estado das Pescas, Cláudia Monteiro de Aguiar, acredita que a certificação poderá ser recuperada ainda este verão, o que deverá ajudar a valorizar o preço da sardinha no mercado.