O sismo desta segunda-feira voltou a pôr em questão a preparação da cidade de Lisboa em caso de catástrofe. O PS acusou a autarquia de ter um “site de brincadeira” e não a prometida aplicação ‘LxReSist’, que foi anunciada no verão passado. Moedas, por seu lado, respondeu que o momento foi politizado.

Não passou de um susto, mas quem vive em Lisboa não recebeu, esta segunda-feira, da autarquia, um aviso de sismo. Mas Carlos Moedas explicou, aos jornalistas, a razão disso (não) ter acontecido. Apesar do município dispor de um sistema de avisos de proteção civil, preventivos e de ação (emergência), – o Aviso LX -, tem de ser subscrito pelos cidadãos através do envio de um ‘sms’ com o texto “AvisosLx” para o número 927 944 000.

Depois do sismo de agosto do ano passado, foram escolhidos 86 pontos de encontro espalhados pelas cidade e foi também anunciada a criação da aplicação “LxReSist”, mas o que existe neste momento é um site, onde, além de se aconselhar a consulta de um especialista qualificado para avaliar o risco dos edifícios, podem ser lidas recomendações sobre prevenção e formas de atuar. Nas redes sociais, o PS diz que não há ‘app’, mas um site de brincadeira.

Na consulta ao site, não há mapa e não se encontram definidas as zonas de maior risco. São enumerados conselhos que deixam o presidente da autarquia seguro quanto ao trabalho de prevenção.

“Tínhamos todos os nossos serviços, todas as nossas equipas da Proteção Civil, da Polícia Municipal, do nosso Regimento de Sapadores Bombeiros, em pleno alerta”, indicou Carlos Moedas, assegurando que a cidade de Lisboa está preparada para responder em caso de sismo ou tsunami”, disse, esta segunda-feira, Carlos Moedas.

O sismo atingiu os 4,7% na escala de Richter não provocou danos nem nenhuma urgência ou pedido de ajuda.