A bolsa de Lisboa fechou em baixa moderada esta quinta-feira, interrompendo cinco sessões consecutivas de ganhos, num dia em que as praças europeias também fecharam em baixa ligeira.

A sessão ficou marcada pela decisão do BCE de cortar novamente as taxas de juro pela sétima vez, com os investidores também atentos a potenciais desenvolvimentos na guerra comercial.    

O índice de referência nacional, o PSI, desceu 0,15% para 6.735,84 pontos, com sete dos seus 15 títulos no verde, mas fechou com ganhos semanais de mais de 3% numa semana de negociação mais curta devido ao fim de semana prolongado da Páscoa.

A Mota-Engil liderou as perdas à distância, ao afundar 7,61% para 3,525 euros, num dia em que o setor da construção teve um dos piores desempenhos a nível europeu. A construtora, bastante exposta ao contexto económico internacional, tem registado grandes oscilações este ano devido à guerra comercial, tendo sido também alvo de “short sellers”.     

O BCP também pressionou o índice, mas com perdas mais moderadas de 1,90% para 0,5358 euros. Ainda entre os pesos pesados, a EDP Renováveis caiu 0,46% para 7,64 euros.    

Já a Galp fechou com perdas ligeiras de 0,04% nos 13,49 euros, depois de cortes no “target” pelo HSBC e a Equita SIM.

O retalho dividiu-se entre a queda de 0,38% da Sonae para 1,036 euros e os ganhos de 0,48% da Jerónimo Martins para 20,94 euros.

A EDP foi o peso pesado que mais valorizou, com ganhos de 0,77% para 3,265 euros, enquanto a Ibersol foi a cotada que registou o melhor desempenho do dia, ganhando 1,59% para 8,94 euros.