Três mulheres de 49, 33 e 25 anos acabaram interceptadas pela PSP depois de tentarem burlar uma comerciante de jóias em cerca de 17 mil euros. Foram todas constituídas arguidas, tendo a mais nova sido detida porque estava a conduzir sem ter habilitação legal.
De acordo com um comunicado da PSP, o caso ocorreu na tarde de 19 Fevereiro. “Pelas 15H50, na avenida da Abelheira, em Viana do Castelo, polícias do efectivo da Esquadra de Investigação Criminal, na sequência de queixa apresentada na esquadra policial de Ponte de Lima, por tentativa de burla para compra de artigos de joalharia, através do recurso às redes sociais, desenvolveram diligências que levaram à intercepção e constituição das três arguidas, residentes em Vila Nova de Gaia e Gondomar, pela prática concertada do referido ilícito criminal”.
Terá sido a mulher mais nova que através das redes sociais estabeleceu contacto com a comerciante demonstrando interesse em vários artigos de joalharia em ouro. Depois de escolhidas as peças, enviou um comprovativo de uma “transferência bancária fictícia” e combinou o local de entrega.
Tendo em consideração o valor avultado do negócio e a “rapidez” do pagamento, a comerciante desconfiou e contactou com o seu banco, tendo de imediato percebido que estava a ser vítima de uma tentativa de burla. Perante a situação, a comerciante deslocou-se à esquadra policial e formalizou uma queixa. Com o conhecimento da PSP, a proprietária da ourivesaria compareceu no local da entrega das jóias, onde as três mulheres acabaram interceptadas.
No comunicado, a PSP aconselha a ter cuidado com este tipo de burlas. “Mesmo que os contactos iniciais de um negócio possam ser estabelecidos online, o fecho do negócio, ou o recebimento de quantias deve, sempre que possível, ser feito presencialmente”, sublinha, acrescentando que se deve desconfiar “quando pretendem fazer pagamentos rápidos e através da utilização de serviços de transferências financeiras ou transferências bancárias”.
A PSP sublinha que “o pagamento por cartão de crédito é mais seguro pois as entidades bancárias têm mecanismos que lhes permitem controlar com elevada fiabilidade todas as entidades que podem aceitar pagamentos deste tipo”. “No caso de ter sido vítima de burla é importante que guarde preventivamente todos os registos de contactos realizados e que comunique a situação de imediato a uma força policial”, alerta a PSP.
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