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Numa entrevista exclusiva à SIC, o presidente da Federação Portuguesa de Futebol diz que conta com Roberto Martínez, mas revela o nome de possíveis sucessores. Pedro Proença afirma que ficou surpreendido com as buscas na FPF e critica os “efeitos nefastos” da carta de Fernando Gomes às federações europeias.

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13 anos depois do consulado Fernando Gomes, há um novo líder do futebol português. Numa entrevista exclusiva à SIC, Pedro Proença viaja pelos cinco meses da sua presidência na Federação Portuguesa de Futebol e aborda temas como o futuro de Roberto Martínez na Seleção Nacional, o papel de Cristiano Ronaldo, as buscas na FPF e a relação com Fernando Gomes.
“Queremos ser campeões do mundo. O povo português quer ser campeão do mundo com esta geração. Se ganharmos, estamos mais perto da renovação (com Roberto Martínez)”, afirma Pedro Proença, que elogia o “trabalho excecional” feito pelo selecionador nos últimos tempos. Com a conquista da Liga das Nações, o espanhol segurou o cargo até ao Mundial do próximo ano.
O antigo árbitro português atira para o final do torneio uma nova avaliação do trabalho de Martínez, mas revela nomes que teriam luz verde para treinar a Seleção Nacional.
“Não é só o José Mourinho. É o Mourinho, o Jorge Jesus, o Sérgio Conceição e muitos outros. Felizmente, temos uma geração de treinadores que faria muito bem o papel de selecionador nacional.”
Influência de Ronaldo
Aconteça o que acontecer, a decisão vai sempre ser tomada pelo presidente da FPF, garante o dirigente, quando questionado sobre a influência de Cristiano Ronaldo nos rumos da Seleção Nacional.
“A pessoa que decidirá o futuro selecionador nacional será Pedro Proença”, afirma o próprio, que, em relação ao futuro do capitão, garante ser apenas um espectador. As decisões estão nas mãos do treinador.
Carta de Fernando Gomes teve “efeitos nefastos”
Desafios de um mandato que começou com uma derrota nos bastidores do futebol. Portugal perdeu lugar no comité executivo da UEFA, depois do antecessor, Fernando Gomes, ter enviado uma carta a fragilizar a atual direção da FPF.
“Todos sabemos os efeitos nefastos que a carta dirigida a Čeferin e às 51 federações europeias teve para o futebol português. Mas sei viver muito bem com o passado.”
Desde que o passado não comprometa nem o presente, nem o futuro. Proença mandou fazer uma auditoria às contas da era Fernando Gomes, consequência das buscas da Polícia Judiciária à sede da FPF no âmbito da operação “Mais Valia”, relacionada com negócios imobiliários.
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