País
O ministro dos Negócios Estrangeiros afirma que o investimento na capacidade militar é compatível com medidas sociais e que também servirá para dinamizar a economia.
Paulo Rangel afirma que o reforço do investimento em Defesa não tem de implicar cortes nos apoios sociais. O ministro dos Negócios Estrangeiros afirma que as duas agendas não são incompatíveis.
“Os objetivos de Segurança e Defesa são perfeitamente conciliáveis com uma agenda social e económica de crescimento“, assegurou o governante, em declarações aos jornalistas, esta terça-feira, à margem do Foro La Toja, em Lisboa.
“Ao contrário do que alguns querem fazer querer, não existe nenhuma incompatibilidade entre o Estado Social e uma prioridade política dada à Defesa e à Segurança”, argumentou.
Paulo Rangel sublinha ainda que, como tem afirmado o primeiro-ministro, o investimento feito em Defesa é “necessário” e servirá para “dinamizar a economia”.
O ministro dos Negócios Estrangeiros foi ainda questionado quanto às tarifas que o presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump tenciona aplicar aos parceiros internacionais. Paulo Rangel considera que todos ficam a perder.
“Subir tarifas nesta fase é sempre negativo e implica sempre uma contrarresposta que é negativa. Todos perdem. Perdem os Estados Unidos e perde a União Europeia. Portanto, perde a economia global”, declara.
“Vamos ver que quadro de respostas é que podemos dar e, em função disso, ver se iniciamos também um processo de conversações tendente a reverter esse processo”, acrescentou.
#Rangel #diz #aumentar #despesa #Defesa #não #implica #cortes #sociais