O caso foi arquivado em maio, depois de a mulher de Victor Hugo salgado ter desistido da queixa e sem que o suspeito tenha sido ouvido pelas autoridades. O autarca de Vizela não chegou a ser constituído arguido. Logo na altura, o procurador-geral da República admitiu a reabertura do inquérito.

E foi isso que aconteceu. O Observador adiantou esta terça-feira que o inquérito foi mesmo reaberto para que possam ser realizadas novas diligências.

No final de fevereiro, a mulher de Victor Hugo Salgado alegou ter sido agredida e o auto da PSP menciona uma discussão que terminou com agressões físicas.

O relatório do hospital de Guimarães, onde foi assistida, confirma uma fratura do nariz, escoriações no lábio e pisaduras no pescoço, braços e pernas.

Entretanto, o autarca de Vizela é visado num outro inquérito também por suspeitas de violência doméstica, neste caso contra um filho de dez anos.

Caso já teve implicações politicas

Victor Hugo Salgado anunciou a recandidatura à presidência da Câmara de Vizela, mas deixou de contar com o apoio da direção nacional do Partido Socialista.

A SIC procurou ouvir o autarca, mas sem sucesso.