A app Tea confirmou ter sofrido um acesso não autorizado às suas bases de dados, em 25 de julho de 2025, comprometendo cerca de 72.000 imagens armazenadas até fevereiro de 2024.

Hack a app deveu-se a servidor que não estava atualizado
A aplicação Tea, concebida para ajudar mulheres a identificar comportamentos tóxicos ou perigosos em encontros com homens, foi alvo de um ataque informático que resultou no roubo de cerca de 72 mil imagens.
Cerca de 13 mil selfies ou imagens de verificação de identidade (usadas para confirmar perfis). Aproximadamente 59 mil imagens são provenientes de publicações, mensagens e comentários das utilizadoras.

Apesar de a empresa garantir que não foram comprometidos e-mails, números de telefone nem passwords, o incidente representa uma séria violação da privacidade:

Algumas imagens divulgadas online continham dados de localização (metadados);
Fotos de documentos pessoais e rostos foram potencialmente expostas;
Há relatos de que imagens chegaram a circular por plataformas como o 4chan.

O ataque teve origem num servidor antigo (não atualizado) onde ainda estavam armazenadas imagens e ficheiros de utilizadoras registadas antes de fevereiro de 2024. Este sistema não foi migrado para a nova infraestrutura mais segura da empresa.
A Tea foi sempre apresentada como uma app que protegia mulheres contra experiências abusivas ou perigosas em encontros. Este ataque leva a um caminho diferente e demonstra os riscos de se confiar dados pessoais - especialmente imagens - a serviços digitais que não tenham segurança adequada.