As imagens divulgadas esta terça-feira mostram exercícios de busca e salvamento no mar do Japão. As marinhas da Rússia e da China estão há cinco dias a trabalhar em conjunto em manobras de artilharia, resgate submarino, defesa aérea e antimíssil, e combate naval.

Estão ainda previstos treinos com fogo real. A Rússia já garantiu que se trata de um exercício defensivo e a China assegura que não têm como alvo outros países.

Explicam que os treinos estavam agendados há meses e que estão inseridos num plano de cooperação assinado entre os dois países em 2022. Mas acontecem dois dias depois do presidente norte-americano ter ordenado a colocação de dois submarinos nucleares perto da Rússia, por causa das ameaças nas redes sociais do vice-presidente do Conselho de Segurança russo.

A troca de provocações entre os dois começou quando Donald Trump deu à Rússia dez dias para concordar com um cessar-fogo na Ucrânia.

Dmitri Medvedev falou em ultimato, Donald Trump disse-lhe para ter cuidado com o que dizia e o antigo líder russo lembrou que o país tem capacidades de ataque nuclear da era soviética.

Mas Rússia e China insistem que os exercícios no mar do Japão já estavam programados antes de tudo isto.