Técnico da formação madeirense explicou a estratégia que pretendeu com a colocação de um médio como (falso) ponta de lança. Equipa adaptou-se bem, assinala, e cresceu na etapa complementar, mesmo perante um adversário que «atravessa um excelente momento»
Apesar da derrota, pela margem mínima, do que é que mais gostou na sua equipa?
– Sabíamos de antemão que ia ser um jogo super difícil, o SC Braga atravessa um excelente momento, nos últimos 18 pontos conseguiu fazer 16, e isso demonstra a qualidade da equipa. Na primeira parte, e apesar do domínio do SC Braga, penso que as oportunidades de golo não foram assim tantas e aquele detalhe desequilibra o jogo. Apesar de tudo, penso que vão para o intervalo em vantagem de forma justa. Na segunda parte procurámos ser mais ambiciosos, pressionando mais à frente e conseguimo-lo. Criámos desconforto na primeira fase de construção do SC Braga e inclusivamente fizemos aproximações à baliza com algum interesse. Acabámos o jogo com dois pontas de lança, mantivemos o jogo em aberto até ao fim, mas infelizmente não conseguimos fazer golo.
Apresentou um onze inicial sem ponta de lança. Qual era o seu plano de jogo? Era uma estratégia que passava por adiar o mais possível o golo do SC Braga e com isso tirar proveito de uma eventual intranquilidade?
– Tínhamos detetado na nossa análise que os médios do SC Braga saem muito à frente no momento de pressão e a ideia de jogarmos com um falso ponta de lança [Daniel Penha] era encontrarmos espaço na nossa zona 10, nas costas da pressão dos médios do SC Braga. Conseguimo-lo uma ou outra vez e essa foi a estratégia para a primeira parte. Na segunda, e como tínhamos de pressionar mais alto e tínhamos a expectativa de conseguirmos mais chegadas à área, através de cruzamentos ou de combinações de fora para dentro, colocámos um ponta de lança e penso que, em ambas as partes com a sua lógica, acabámos por ter algum sucesso.
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